COMENTÁRIO 6
O que há de gente de saco cheio desses PeTralhas não está no gibi!
Tem razão, mano L. O.
O chato é ter que pagar o preço da lição que os iludidos sempre dividem conosco quando acreditam nos demagogos salvadores da pátria...
Abração,
JG
COMENTÁRIO 5
O problema de governantes populistas (isso é algo corriqueiro na nossa América Latrina e Brasil), é a sua associação com a bandidagem, pois não importa os meios o negócio é se perpetuar no poder e achar culpados externos (de preferência os EUA). Enquanto o povo não acordar teremos vários Chaves, Lula, Evo, e Cristina.
TFA
L.O.V. .'.
COMENTÁRIO 4
Manoel, mano, há quanto tempo!
Bom tê-lo de volta!
É, mano, a velhice não traz só rugas e cabelos brancos. Também traz histórias. Minha “Mui Leal e Heroica” Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, por ter sido capital federal por tanto tempo, tinha a hospitalidade uma de suas principais características. Isto continuou mesmo depois que a capital mudou para Brasília. O lamentável é que nem todo mundo merecia braços abertos. Alguns se comportaram como gafanhotos, ou, melhor ainda, ratos magros, famintos e inescrupulosos, como o famigerado el Ratón, o charlatão borra-bombachas que passou Fidel para trás nos bons tempos em que Cuba era o capanga comuna na América Latina e financiava a sinistra com grana do Comintern...
Os gaúchos estavam certos.
– Nós pusemos esse safado pra fora e vocês o elegeram. Agora, aguentem.
Vai levar tempo para que o Rio recobre a imagem e volta a andar como andava. Passei muitos anos vendo os sinais de decadência que ele e sua corja deixaram de herança para o Rio. Revoltava. Só um escroto paga hospitalidade com um saque tão descarado.
Hoje, depois de sofrer na carne as consequências dos desmandos demagógicos e da incompetência, ninguém quer ser herdeiro desse bundão. Só os poucos traficantes (é, bandido não fica velho, você sabe...) é que sentem saudades dos “bons tempos” em que a polícia não podia subir morro e em que o policial só podia dar tois tiros por mês.
Só no virtual é que quiméricos teóricos, defasados e insensíveis à realidade, ainda encontram razões (inexistentes) para elogiar o frouxo boquirroto que incitou, incitou e, quando a coisa fedeu, trocou a bombacha pela saia de baiana e se mandou, deixando os pobres coitados que acreditaram nele tomando porrada.
Falam nos CIEPs como se, para ele, não fosse nada mais do que um pretexto para meter a mão na verba de construção. Dos 500 que ele prometera, só dois funcionavam – e mal! Mas a grana tinha sumido e o Rio tinha falido.
Trocando em miúdos, era um merda.
Hoje, olhando os candidatos potenciais a governador, tremo na base. Molequinho, Lindberg (o cheirador, como o chama o povão que o elegeu prefeito) e Pezão. Mamma mia!
Um grande abraço, mano!
JG
COMENTAÁRIO 2
JG, que história deliciosa… é sempre um grande prazer ter você como correspondente.
Manoel
COMENTÁRIO 1
Interessante, Pessoal.
Mais interessante ainda é porque foi escrita pelo Sebastião Nery, admirador e correligionário de Getúlio, de Goulart, do PSD e do PTB.
Eu o conheci pessoalmente na sede de O Pasquim e foi com ele que tive a confirmação daquilo que os moradores do Borel, no bairro da Tijuca, já vinham comentando há tempos:o Brizola era sócio dos “meninos” do tráfico e levava 20% do tráfico do morro para não deixar a polícia subir.
Eu havia ilustrado o 9º Livro de Piadas de O Pasquim, a pedido do Jaguar e conversava com ele e o Fausto Wolff quando chegou o Nery. Estranhei, porque sabia que naquela tarde haveria uma reunião plenária do PDT, ao qual o Nery se filiara por tradição getulista. Perguntei por que ele faltara e ele respondeu que era para dar oportunidade de falarem mal dele...
Ele estava irritado com as coisas que aconteciam no PDT e a conversa se estendeu. Em determinado momento, falei de que uma senhora amiga, decana do morro, me chamou a atenção para o “comboio do dinheiro”. Era uma Variant creme, cheia de bolsas de supermercado (naquele tempo eram sacos de papel kraft). Eu disse que aquilo era só alguém voltando do supermercado, mas a senhora disse que não, qie era porque o “homi”queria receber tudo em nota pequena...
O Nery riu e me perguntou se eu nunca tinha ouvido falar do acordo “não sobe – não desce”: os policiais não subiriam mais nos morros e o tráfico não desceria para o asfalto. Aquilo que eu tinha visto era o “pagamento”. Em verdade, enquanto ele esteve no poder, a polícia nunca subiu o morro, foi desmoralizada intencionalmente, o secretário dele, o Campana, fez a campanha pelo desarmamento (só da população, porque os marginais deveriam ter o direito de usar suas ferramentas de trabalho...), o crime organizado tomou fôlego, os arrastões invadiram a cidade, as indústrias migraram para outros estados e a Prefeitura do Rio faliu...
Muito bem. Contei isto para que vocês entendam que o sujeito que escreveu o que aí está foi jornalista dentro da melhor tradição getulista, opositor da UDN e do regime militar.
Agora vamos ver o que pensam os pseudoesquerdas daquilo que ele diz...
Abração,
JG
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sebastião Nery
Contei esta historia aqui em 25 de setembro do ano passado. Tarde de sábado do começo de 2003 no restaurante Piantella, o melhor de Brasília. Lula havia ganho as eleições presidenciais de 2002 contra José Serra e estava em Porto Alegre, com José Dirceu e a cúpula do PT, discutindo com o PT gaúcho a formação do novo governo.
Como fazíamos quase todas as tardes de sextas e sábados, um grupo de jornalistas almoçávamos a um canto, conversando sobre política e o país.
De repente, entram nervosos, aflitos, os deputados Moreira Franco, Gedel Vieira Lima, Henrique Alves, da direção nacional do PMDB, e começam a discutir baixinho, quase cochichando. Em poucos instantes, chega o deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB. Nem almoçaram. Beberam pouca coisa, deram telefonemas, saíram rápido.
Nada falaram. Acontecera alguma coisa grave. Deviam voltar logo.
LULA
Só um voltou e nos contou a bomba política do fim de semana. Antes de viajar para o Rio Grande do Sul, Lula encarregara José Dirceu, coordenador da equipe de transição e já convidado para Chefe da Casa Civil, de negociar com o PMDB o apoio a seu governo, em troca dos ministérios de Minas e Energia, Justiça e Previdência, que seriam entregues a senadores e deputados indicados pelo partido.
Lula já havia dito ao PT que eles não podiam esquecer a lição da derrubada de Collor pelo impeachment, que o senador Amir Lando, do PMDB de Rondônia, relator da CPI de PC Farias, havia definido como uma “quartelada parlamentar”. No Brasil, para governar é preciso ter sempre maioria no Congresso. O PT tinha que fazer as concessões necessárias.
DIRCEU
O primeiro a ser chamado foi o PMDB, o maior partido da Câmara e do Senado. Lula mandou José Dirceu acertar com o PMDB. Combinaram os três ministérios e ficaram todos felizes. Em Porto Alegre, na primeira noite, Lula encontrou a gula voraz do PT gaúcho, que exigia os ministérios de Minas e Energia, da Justiça e da Previdência. Lula cedeu. Chamou Dirceu e deu ordem para desmanchar o acordo com o PMDB.
Dirceu perguntou como iriam conseguir maioria no Congresso.
- Compra os pequenos partidos, disse Lula a Dirceu. Fica mais barato.
Dilma virou ministra de Minas e Energia, Tarso Genro da Justiça e Olívio Dutra das Cidades. O PMDB seria substituído pela compra dos “pequenos partidos” : PTB, PL, PP, etc. E assim nasceu o Mensalão.
PATRÃO
O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson, o brilhante jurista Luiz Francisco Correa Barboza, disse ao “Globo”:
-”Não só Lula sabia do Mensalão como ordenou toda essa lambança. Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora”.
No dia 12 de agosto de 2005, em um pronunciamento pela TV a todo o povo brasileiro, Lula pediu “desculpas pelo escândalo”.
Lula é um “cappo”. Os companheiros do partido e do governo na Papuda e ele, só ele, de fora. Logo ele que é o grande réu, “o réu”. Dirceu, Genoino, Delúbio, Valério, a malta toda, como disse o Procurador Geral da República, era uma “organização criminosa”, uma “quadrilha” chefiada pelo Dirceu. (Mas sob o comando do Chefão, Lula).
SUPREMO
Desde 2003, cada ano relembro essa história. Lula começou dizendo que “não sabia de nada”. Depois, passou para : “Fui traído pelas costas”. E, finalmente, a tese oficial dele e do PT :
– “O Mensalão foi uma farsa”.
E Lula arranjou ajudantes na desfaçatez para agredir o Supremo Tribunal.
Delubio:- “O Mensalão é uma piada de salão”.
Um gaúcho baixotinho, que veio não se sabe de onde e virou presidente da Câmara, Marco Maia, cuspiu no Supremo: “O Mensalão é uma falácia”.
Ele não sabe o que é falácia. Mas cadeia ele sabe. Quando for visitar na Papuda sua turma, Dirceu, Genoino, Delubio, Valério, ele vai aprender.
Quem tinha de estar na Van da frente era Lula, o Chefão. Como diz a marchinha do Paulo Soledade, Zum, Zum, Zum, na Papuda está faltando um.
Sebastião Nery é Jornalista. Originalmente publicado no site Tribuna da Imprensa em 27 de Novembro de 2013.
Excelente!
ResponderExcluir