sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cubana abandona Mais Médicos e pedirá asilo ao governo

Joksan, mano:
Aqui cabe uma retificação: o Brasil não é capitalista feroz. 
Na verdade, nem capitalismo é. 
Capitalismo envolve risco da parte de quem vai lucrar.  Aqui quem lucra não tem risco.  A cambada que manipula a economia joga na certa, mancomunada com a nova classe fascista – igualzinho à relação entre Mussolini e a cambada “empresarial” da época.  Igualzinho à relação entre os fascistas japoneses e os daibatsu que levaram o Japão à guerra.
O único capital rentável atualmente por aqui, além dos bancos, é o da mentira.  Quanto mais deslavada, quanto mais cínica, quanto mais calhorda, maior o lucro...
Abraços,
JG
 
 
 
Ir.'. Luiz,
O Ir.'. colocou que "...Desde 2002 estamos vendo a implantação de um sistema socialista pela via democrática ...". Quais são as bases para essa conclusão? Em que país "socialista" entidades privadas como bancos e outras grandes corporações lucram bilhões como aqui no Brasil?
Ações sociais não tornam um país "socialista", pois elas existem também em países ditos não-socialistas.
O que parece estar ocorrendo é que a "antiga" classe média esteja sendo espremida para se criar a "nova" classe média, ou seja, ela está subsidiando esta. Os "ricos" de antes, de base "capitalista", ficaram mais ricos. Talvez seja a isso que o Ir.'. chame de implementação do "socialismo", mas está atingindo somente a classe média. Se isto está sendo operado desta forma, o ineditismo esteja na coexistência do capitalismo com o socialismo, socialismo este que não seria nada democrático, pois não atinge todas as esferas da sociedade.
O Ir.'. Silvio postou aqui matéria bem interessante no dia 03/02/13 intitulada "Os juros de quase 1.000% ao ano e a eleição direta para presidente do BC". Veja, como o Ir.'. disse, a classe média tem reajuste salarial de 5%, os preços sobem 20% e os bancos cobram 1000 % de juros (isso está longe de ser lei de oferta e procura!!!). Eis aí o achatamento da classe média e o enriquecimento dos já ricos.
Penso que o Brasil irá de fato melhorar quando implementar medidas que remunerem mais justamente o capital produtivo e não exageradamente o capital rentista. Por enquanto, a meu ver, o Brasil está longe de ser socialista, o sistema atual é capitalismo, e feroz.
Ir.'.
 
 
 
 
Q.'.Ir.'. JG,
 
Vou aproveitar esse "caso" para fornecer um exemplo do que ocorre quando um país se torna socialista, e poderemos entender tudo que está acontecendo nesse país desde 2002:
 
(a) quando o sistema é implantado pela via revolucionária - e.g. ex-URSS e dezenas de países no sec. XX -, todas as propriedades passam ao controle de Estado; este é naturalmente corrupto e incompetente, e ao mesmo tempo não há incentivos para que as pessoas trabalhem e gerem riqueza, pois os salários são nivelados por baixo. Assim, o crescimento econômico deixa de existir e a produção não é capaz de sustentar a população, que continua crescendo.
 
(b) depois de décadas de estagnação, todos ganham salários miseráveis, insuficientes para as necessidades mais básicas; por isso um médico cubano ganha apenas R$ 1.000, ou 10 vezes menos que um brasileiro ou 30 vezes menos que num país industrializado. Por isso o socialismo entrou em colapso e foi abandonado em todos os países em que havia sido implantado, sobrevivendo em apenas 5 de quase 200 países que existem no mundo. Na China o sistema sobrevive e tem a presença de "empresários cumpanheros", por isso tantos empresários aqui acabam aderindo à idéia. Mas o povo sofre: todos ganham miseravelmente, enquanto uma elite política "cumpanhera" tem a vida de um rei. Vejam a Coréia do Norte e Cuba, o povo passa fome mas os governantes tem uma vida de bilionário.
 
(c) no Brasil o mesmo ocorre, porém de forma gradual. Desde 2002 estamos vendo a implantação de um sistema socialista pela via democrática - uma experiência nova e exclusiva da América Latina, mas cujo resultado é o mesmo: o socialismo democrático do sec. XXI é tão bom como o socialismo revolucionário do sec. XX. O pessoal da esquerda diz "o socialismo do sec. XX falhou pois foi implantado à força, agora vamos tentar de forma gradual e vai dar certo". O caos que estamos começando a ver já nos mostra o que é o socialismo, embora este ainda esteja em implantação por aqui: educação, saúde e segurança cada vez piores, desemprego inacreditável, retorno da inflação, violência brutal, etc.. E o governo mentindo sobre tudo, o que é típico do socialismo: o desemprego real oficial é de apenas 5% pois aqueles que recebem bolsa-família não entram na conta; no supermercado vemos quase tudo subindo 20 ou 30% de preço, e os salários sobem apenas 5% pois o governo manipula preços de produtos que entram na conta da inflação; etc..
 
(d) no caso da violência brutal que vemos crescendo cada vez mais, é claro que sua escalada não é acidental, mas provocada pelos governantes e intelectuais da esquerda, já que o caos social é necessário para continuar justificando a "implantação do socialismo", que a petralhada e seus aliados chamam de "reformas sociais". Dizem "a causa da violência são as desigualdades, o bandido é uma vítima do sistema, etc..". No regime militar, o número de homicídios por 100 mil habitantes - um índice usado para medir a violência - era de 10, hoje já chega próximo de 30, e em muitos estados já chega próximo de 60, similar à Venezuela, que está mais adiantada na implantação do socialismo do sec. XXI, como dizia o finado Hugo Chavez. Ou seja, a violência é hoje três vezes maior que no regime militar, e já estava subindo desde 1985, pois o governo ainda não era de esquerda mas já havia a influência destes. Como a população também é maior, temos 50 mil homicídios por ano, contra apenas 10 mil em 1970.
 
(e) como eu sempre digo: o Brasil nunca foi um páis desenvolvido, mas estávamos caminhando aos poucos para isso; com o socialismo, certamente ficaremos muito mais distantes da prosperidade que esse país merece. Pergunte a qualquer pessoa que viveu na ex-URSS ou nos países do leste europeu, que escaparam desse pesadelo, e eles confirmarão o que estou dizendo. Ou mais fácil: pergunte a essa médica cubana, ou aos milhares que morreram tentando chegar à Flórida de botes, se eles prefere viver nos Estados Unidos ou em Cuba, e veremos como é bom o socialismo.
 
T.'.F.'.A.'.

 
 


 
Ah, que é isto?  Pedir asilo do grande paraíso caribenho?  Ela deve ter pirado...
 
 
 
E voce acha que o governo vai conceder asilo? Claro quer não. Lembra dos boxeadores cubanos?
 
 
Queridos IIr.:,
 
Notícia veiculada hoje no Jornal "Estadão", mostra uma corajosa médica cubana que fugiu do Programa mais Médicos onde trabalhava na cidade paraense de Pacajá/PA, para Brasília e pede asilo ao governo brasileiro (é difícil acreditar que o governo do PT que é sócio do governo castrista dê asilo a essa pobre médica) .
Aqui começa a ser desmascarado o "milagre dos médicos cubanos" tão divulgado pelo governo do PT como a solução para a saúde no Brasil, mas que na realidade não passa de mais uma "negociata obscura" onde esses pobres médicos cubanos tem que aceitar ganhar ~R$ 1000,00 por mês, enquanto médicos de outras nacionalidades ganham R$ 10 mil por mês. Porquê essa diferença entre cubanos e outras nacionalidades??? É uma nova modalidade de serviços escravos ou mais uma forma de financiar o governo falido de Fidel Castro??? Não basta o Porto que Fidel Castro ganhou de presente do governo do PT???
Meus IIr.:, leiam a matéria e tirem suas próprias conclusões.
 
 
 

Cubana abandona Mais Médicos e pedirá asilo ao governo

Estadão ConteúdoPor Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo 
 
Uma cubana que se apresentou como profissional participante do programa Mais Médicos abandonou o projeto, refugiou-se nesta terça-feira, 04, dentro da Câmara dos Deputados e promete pedir asilo ao governo brasileiro. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, disse ter deixado no sábado, 01, a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam no Mais Médicos, e viajou para Brasília.
A médica declarou ter decidido abandonar o programa ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.>>Segundo relato de Ramona, ela decidiu contatar a liderança do Democratas na Câmara depois de falar por telefone com uma amiga em Pacajá. Esta pessoa lhe teria dito que agentes da Polícia Federal estiveram na cidade paraense em busca de Ramona e também que o telefone da cubana estava grampeado. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levar a médica cubana ao plenário da Casa para denunciar o que chamou de "uso de trabalho escravo" pelo programa, disse que Ramona vai ficar instalada dentro do gabinete da liderança do partido enquanto o governo não deliberar sobre o pedido de asilo. Ela também colocou o espaço da liderança "à disposição" de outros médicos cubanos que queiram se asilar.

Caiado surpreendeu o Plenário e deputados do PT chegaram a acionar de pronto o Ministério da Saúde para pedir mais informações. O próprio ministério foi pego desprevenido e enviou imediatamente assessores ao Legislativo.

Natural de Havana, Ramona Matos Rodríguez disse exercer a medicina há 27 anos, ter especialização em "medicina geral integral" e já ter participado de uma missão de médicos cubano à Bolívia. Ela levou à Câmara uma cópia do contrato para a sua atuação no Brasil. No documento, firmado entre Ramona e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, Ramona aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil, sendo que os demais US$ 600 seriam retidos em uma conta em Cuba. A médica cubana também alegou que recebia outros R$ 750 da prefeitura de Pacajá a título de auxílio alimentação e que a hospedagem era mantida pela administração municipal.
Ramona relatou ter chegado ao Brasil em outubro e ter participado, em Brasília, de um curso de capacitação do programa em suas primeiras semanas no País. Conheceu profissionais do Mais Médicos originários de locais como Argentina e Colômbia, momento em que tomou conhecimento do salário de R$ 10 mil pago pelo programa. "Em Cuba não se falou nada sobre isso. Me senti muito mal", relatou Ramona em coletiva de imprensa na sala do DEM. Diante disso, e somado ao fato do alto custo de vida em Pacajá para a remuneração disponível pelo programa, Ramona disse ter decidido fugir. Ela conta ter uma filha em Cuba e afirma temer por possíveis represálias do regime castrista contra ela.

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