quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Venezuela é atacada novamente?


Luiz, mano:
Tenho pensado muito nisto, também.  E, obviamente, feito analogias com ocorridos no passado.  Estranho como, iludidos pelas utopias, muitos se deixam levar sem pensar, ignorando obviedades.  Afora as atrocidades nazistas, a Tchecoslováquia, um dos países mais letrados e industrializados da Europa (a indústria tcheca, inclusive a aeronáutica e a bélica, eram digna de respeito), não foi muito bombardeada pelos aliados.  O problema é que caiu na órbita da União Soviética.  Digam o que disserem, foram décadas de atraso, repressão e dominação estrangeira para impor um sistema cinzento, burro, míope, absolutamente contrário ao povo tcheco.  Mas o detalhe é como esse sistema acabou implantado.  Não foi apenas pelo apoio da URSS, mas pelo estrangulamento das liberdades individuais em nome do tal bem comum (ou melhor, do bem dos porcos mais iguais que os outros...). 
Com essa mesma hipocrisia que estamos observando, o mesmo processo se instala aqui.  Nem é mais comunismo, mas a simples tomada de poder por uma claque para quem os ideais já foram substituídos há muito tempo pela doutrina nua e crua de domínio do poder.  O ideal é tão fachada oca quanto eram as promessas de ajudar na luta anticolonialista na África.  Que é que sobrou?  Grupos sanguinários que exterminam toda oposição e toda inteligência, mediante o monopólio de comunicações, slogans baratos, incitação ao ódio e à custa dos abundantes e excelentes fuzis Kalashnikov.
Viu como a inteligentsia da whiskerda caviar reclamou da “entrevista” fictícia do Marcola?  Claro, os sintomas estavam desnudados pela rasteira do Jabor.
Mas há um lado cômico, ridículo, bem cucaracha, mesmo, nessa opera buffa da sinistra. 
As declarações bombásticas de comissões disto e daquilo, de gente sempre ambiciosa de espaço na mídia (como essa deslumbrada e desastrada Rosáriomamma mia, que pastel!), redundam em fiasco atrás de fiasco.  Só papo e intrigas. 
O absurdo da “vaquinha” para o pagamento das multas do Genoíno e do Dirceu, em nome da solidariedade “partidária” que o povão vê como cala-boca para evitar que os dois coloquem a boca no trombone, já que muita gente ficou de fora.  O apedeuta e a presidanta não ouviram ainda a pergunta mais óbvia, perguntada à boca pequena: de onde saiu a grana?
O Partido Comunista italiano tinha número, mas não quis assumir o governo, com medo de que a proverbial gozação italiana desmoralizasse o partido.  Aqui não seria diferente.  Muito antes que essa “URSA” vingue, o espírito cáustico  do brasileiro vai reduzi-la a piada de mau gosto. 
Mas nem tempo para isto terão.  O dique venezuelano está cheio de rachaduras.  E hoje as notícias não viajam só por jornal e rádio, como nos tempos da tomada de poder na Tchecoslováquia.  Além do mais, há rachaduras dentro desses monólitos de araque, onde pensar é crime...
Você tem razão: os sonhos do Foro de São Paulo estão ruindo.  Na verdade, estão mais para furo...
Abração,
JG
 

 
Q.'.Ir.'. JG,
concordo plenamente com sua opinião, objetiva e direta. Mas esse artigo me lembrou de algo que tenho pensado nas últimas semanas. O Foro de São Paulo foi criado em 1990 para gradualmente transformar a América do Sul numa nova versão da URSS, que provavelmente se chamaria URSA - União das Repúblicas Socialistas da América. O Foro conseguiu unir as esquerdas sul-americanas, que assumiram a presidência em quase todos os países, mas não conseguiu maioria parlamentar ou nos governos regionais. Os países onde o processo de implantação do socialismo estão mais avançados são os chamados bolivarianos - Equador, Bolívia e Venezuela. Os dois primeiros são irrelevantes em população e produção, mas a Venezuela, com uma população e um PIB relevantes e suas reservas de petróleo, é a peça chave nesse plano - junto com o Brasil, que corresponde a metade da população do continente e metade da Economia. Pelo visto, os sonhos do Foro de São Paulo estão ruindo na Venezuela. Por aqui, creio que não será diferente: mesmo que o PT continue na presidência, vai continuar refém do centro fisiológico, isto é, do PMDB. Mas talvez tenhamos surpresas agradáveis - ou desagradáveis - ainda em 2014.


T.'.F.'.A.'.

Luiz H








23 de Fevereiro de 2014 - 8h56

A Venezuela é atacada novamente


Novamente, um ataque altamente organizado está sendo levado adiante contra o governo popular e democrático da Venezuela. Envolveu manipulações monetárias, sabotagem econômica, uma campanha midiática internacional contra a economia, apesar dos excelentes indicadores econômicos, a difamação da companhia petroleira estatal e, nessa última semana, manifestações nas ruas que deixaram 6 mortos e dezenas de feridos.

Por Maria Paez Victor*, de Nova York na CounterPunch


EFE
Grupo de pessoas participa de manifestação liderada pela oposição venezuelana na Praça Altamira, em Caracas.
Grupo de pessoas participa de manifestação liderada pela oposição venezuelana na Praça Altamira, em Caracas.
As táticas são as mesmas que a oposição antidemocrática tem usado por 15 anos, desde a primeira eleição do presidente Hugo Chávez. Tais táticas foram usadas nas chamadas Revoluções Coloridas no leste europeu, na Líbia, na Síria, no Egito e agora na Ucrânia. O objetivo é dar uma aparência de caos, provocar as forças da ordem pública, desacreditar o governo por meio de uma mídia internacional complacente, fomentar a agitação civil e, até, a guerra civil (como aconteceu com sucesso na Síria), e, finalmente, promover as condições para uma intervenção ou mesmo ocupação internacional.

No entanto, a Venezuela não está no Oriente Médio ou no Oriente Próximo e seu governo é uma democracia participativa que tem uma maioria muito forte, o suporte de todas as instituições-chave do Estado de Direito, e o apoio de seus vizinhos regionais. Além disso, a população é ligada a muitas associações comunitárias organizadas; não é uma massa amorfa.

As apostas estão altas porque o país tem a maior reserva conhecida de petróleo, situada a poucos passos de Washington.

A oposição acredita que, na ausência de Hugo Chávez, Nicolás Maduro é presa fácil. Eles subestimam enormemente o homem cuja popularidade tem aumentado dentro e fora do país[i]

O ataque contra a Venezuela, que visa a criar descontentamento popular, teve os seguintes destaques:

Guerra monetária. Começou com a corrida pela moeda, a manipulação do dólar no mercado negro, a obtenção de dólares do governo a um preço mais baixo sob falsos pretextos. Maduro não hesitou: regulou os preços e mudou as regras de câmbio — 70% aprovaram sua decisão. [ii]

Falsa escassez: Dois golpes escandalosos de aumento de preços de mercadorias, além de uma escassez artificial de alimentos, começaram quando as pessoas estavam dando início às suas compras de Natal. Ricos comerciantes começaram a acumular bens essenciais: farinha de milho, açúcar, sal, óleo de cozinha, papel toalha, etc., guardando-os em armazéns escondidos ou fazendo-os chegar à Colômbia por meio de uma operação de contrabando bem planejada. Os militares descobriram uma ponte ilegal construída para motos que carregava os bens contrabandeados. Milhares de sacolas de alimentos foram descobertas deixadas simplesmente pra apodrecer nas estradas da Colômbia: esse não era um contrabando feito por razões econômicas, mas por motivos políticos. O governo colombiano cooperou com o governo venezuelano para impedir esse contrabando.

Ataques contra a companhia de petróleo venezuelana, a PDVSA: a imprensa internacional tem alegado que a PDVSA está falhando porque está usando seus lucros para programas sociais em vez de reinvesti-los, e que o país está esgotando suas reservas de petróleo. É curioso como eles nunca alertaram o Canadá ou a Arábia Saudita sobre a escassez de petróleo. Eles chegam a fazer a ridícula afirmação de que a Venezuela está importando gasolina dos Estados Unidos. O fato é que a PDVSA é proprietária de uma grande companhia de petróleo, a CITGO, nos EUA, cuja refinaria frequentemente manda de volta para a Venezuela um líquido especial usado para aprimorar a gasolina de grau 95. A PDVSA ainda é uma das 5 maiores companhias do mundo, de acordo com a influente publicação Petroleum Intelligence Weekly.[iii]

Campanha para desacreditar a economia: Os meios de comunicação internacionais têm feito previsões macabras para a Venezuela há anos! A economia venezuelana está indo muito bem. Suas exportações de petróleo no ano passado atingiram os US$ 94 bilhões enquanto as importações chegaram somente a US$ 53 bilhões – um recorde historicamente baixo. As reservas nacionais estão na casa dos US$ 22 bilhões e a economia tem um superávit (não um déficit) de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto). O país não tem dívidas nacionais ou externas significativamente onerosas. [iv] Esses são indicadores excelentes que muitos países na Europa invejariam, e até mesmo os Estados Unidos e o Canadá. O banco multinacional Wells Fargo recentemente declarou que a Venezuela é uma das economias emergentes que está mais protegida contra qualquer crise financeira possível e a Merrill Lynch, do Bank of America, recomendou que seus investidores comprem títulos do governo da Venezuela. [v]

Exagero sobre os riscos de segurança: A Venezuela tem uma alta taxa de criminalidade, infelizmente, assim como a maioria dos países da América Latina. A morte recente de um casal de alta expressão na mídia impulsionou a oposição a exagerar a insegurança. Maduro respondeu com um muito difundido Plano para a Paz com intenso policiamento comunitário, envolvendo comodidades e conselhos comunais, dividindo as cidades por setores com linhas diretas de denúncia e patrulhas especiais, criando 25 comitês cidadãos para o Controle Policial, com 250 pessoas no total, novos serviços para vítimas de crimes, e buscando o envolvimento da mídia para conter programas violentos.

A medida foi muito popular.

Oposição

Há uma seção da oposição que é democrática e cumpridora da lei, mas infelizmente, são os elementos antidemocráticos da oposição que parecem liderar. Nos últimos dias, esse líderes proeminentes da oposição antidemocrática, os parlamentares Leopoldo López e Maria Corina Machado, estavam incitando a violência. Manifestações orquestradas, com sabotadores profissionais e a manipulação de jovens, assassinaram 3 pessoas e feriram 66. [vi]. López — cuja ligação com a CIA remonta à sua estadia no Kenyon College, em Ohio [vii] — afirmou publicamente que a violência continuaria até que eles “se livrassem de Maduro”. Um dos manifestantes disse à imprensa “Nós precisamos de um cara morto”. Abundaram mensagens no Twitter pedindo que alguém matasse Maduro. Uma mensagem no Twitter dava detalhes da localização da escola da filha do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, incitando o sequestro dela.

A procuradora-geral, uma mulher, foi fisicamente atacada e seu escritório revirado. Carros de polícia foram queimados, estabelecimentos culturais vandalizados, a casa do governador do Estado de Táchira foi quase queimada com a família dele dentro.

A violência da oposição tem sido uma constante. Em outubro, Henrique Capriles, o candidato presidencial quatro vezes derrotado, depois de perder para Maduro chamou as manifestações violentas abertamente, dizendo: “saiam às ruas e mostrem sua raiva”. Como resultado, 10 pessoas morreram (uma é uma menina indígena de 5 anos de idade) e 178 ficaram feridas, 19 clínicas populares foram atacadas e incendiadas, médicos cubanos tiveram de fugir para garantir sua segurança. A imprensa internacional NÃO PUBLICA A VIOLÊNCIA PROVOCADA PELA OPOSIÇÃO VENEZUELANA. Quando trata desses eventos violentos, insinua que a culpa é do governo.

O resultado de 15 anos da Revolução Bolivariana é evidente no aumento do bem-estar de suas população [viii] A Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas) declarou que a Venezuela é agora o país menos desigual da região (coeficiente de Gini), tendo reduzido a desigualdade em 54%. [ix]

O índice de pobreza está em 21% e o de pobreza extrema caiu de 40% para 7,3%. A mortalidade infantil caiu de 25/1000 (1990) para 10/1000. [x] O governo Chávez eliminou o analfabetismo e forneceu educação pública e programas de moradia e saúde. Em apenas uma década, a Venezuela avançou 7 casas no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas [xi].

Pesquisas mostram que a Venezuela tem uma das populações mais felizes do mundo [xii]. Em tudo isso, foi muito ajudada pela solidariedade e pelos professores e doutores especializados de Cuba. Cuba e Venezuela mostraram ao mundo o que é a verdadeira solidariedade entre nações.

A crise financeira que atingiu o Norte nos últimos seis anos foi recebida com antagonismo estadual contra trabalhadores e a população geral. Com a desculpa de uma suposta necessidade de austeridade, programas públicos são cortados e sindicatos prejudicados. A crise também afetou a Venezuela, já que os preços do petróleo caíram. Entretanto, o governo continuou solidamente reduzindo a pobreza, aumentando os salários, treinando milhares de trabalhadores e o Índice de Desenvolvimento Humano do país continuou subindo, apesar da contradição da economia. Ao proteger o emprego como estratégia básica para conter a crise, a economia continuou a crescer em uma média que variou de 2,5 a 5% do PIB. [xiii]

EUA

A real oposição na Venezuela são os Estados Unidos, seus aliados e seus agentes que alimentam o gasoduto ilegal de dólares que chovem sobre ONGs fictícias e partidos de oposição.

A Venezuela representa a rejeição da economia neoliberal e do capitalismo corporativo. A Venezuela governada pela elite corrupta, queridinha do capitalista corporativo, que empobreceu sua própria população durante 40 anos, não existe mais.

Essas táticas violentas não têm esperança de serem bem-sucedidas porque, ao contrário de 1999, o povo venezuelano agora está organizado em muitos grupos: conselhos comunais, comunas, milhares da comitês de saúde, segurança, milícia, esportes, educação e cultura. A Revolução Bolivariana promoveu não uma massa de pessoas, mas uma população organizada orgânica que toma decisões sobre suas condições de vida junto com o governo, porque a Venezuela é agora uma democracia participativa em pleno funcionamento.

A oposição não tem base popular – como pode ser visto por sua série de derrotas eleitorais.

Não tem apoio dos militares – até os governadores que são parte da oposição democrática apareceram na TV denunciando essas táticas com militares a seu lado.

Eles não têm o apoio de nenhum vizinho sul-americano, já que os países foram rápidos em declarar sua solidariedade ao presidente Maduro e denunciar a violência deles.

Sua única carta na manga é esperar que a Venezuela seja invadida por marines norte-americanos. Esse seria o começo de uma guerra regional.

*María Páez Victor é socióloga nascida na Venezuela
(Tradução: Opera Mundi)

Senta a Pua!

Ruy, mano:
Em 2003, a Editora Zit publicou um livro meu, Bandeiras que contam histórias.  Nele eu apresentava as bandeiras históricas de Portugal (até 1822) e do Brasil e as insígnias das Forças Armadas brasileiras, entre elas o Republic P-47 Thunderbolt do 1º Grupo de Caças da FAB, com o famoso emblema do Senta a pua!   
Pois bem, até junho deste ano teremos uma nova edição dele, mais alentada, incorporando bandeiras e brasões estaduais.  Aí vai a página em que o P-47 aparece.
 

No livro, consta também o Consolidated PBY Catalina, em que o Capitão Alberto Torres afundou o U-199 nas costas do Rio de Janeiro.  Aliás, o Alberto Torres bem merecia uma biografia em O Front.  Além de ser o único piloto brasileiro a afundar um submarino alemão, foi também o piloto com mais missões nos céus da Itália.
E vamos em frente com O Front!
Abração,
JG

 
Senta a púa !!!

 
Senta a Pua! é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo suas origens na Segunda Guerra Mundial.

O símbolo foi criado pelo então Capitão Aviador, depois Major-Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul, e todos os elementos do símbolo tem uma explicaçao:

- Faixa externa verde-amarela - o Brasil
- Quepe do avestruz - piloto da Força Aérea Brasileira
- Escudo - a robustez do avião P-47 Thunderbolt e proteção ao piloto.
- Fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
- Pistola - poder de fogo do avião P-47 Thunderbolt
- Nuvem - o espaço aéreo
- Fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea inimiga
- Fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra

O avestruz, simbolo maior do Senta a Pua é um caso a parte, que merece uma explicação mais detalhada. Abaixo, reproduzimos o depoimento do seu próprio criador, o Major-Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira:


"....E lá em Nova York era aquele bando de gente com aquele quepe branco, pareciam mesmo avestruzes, e ainda por cima comendo as coisas mais disparatadas para o brasileiro: feijão com açúcar, leite em pó, café ralo parecendo um chá ... Nós comíamos aquilo, e só mesmo um estômago de avestruz para aguentar a dieta. Bom, isso é só uma introdução para dizer que durante a viagem no Colombie alguém disse: “Nós precisamos bolar o nosso símbolo”, e na discussão, disseram: “A coisa que mais nos caracteriza aqui é o fato de nós sermos ‘avestruzes', comendo essas coisas”.

Todos acharam uma boa idéia, e ficou a pergunta: “Quem é mais parecido com avestruz aqui?”. “O Lima Mendes”, concordou o grupo. Aí eu pedi para o Lima Mendes pousar um pouquinho, fiz a caricatura dele, depois adaptei a cara do avestruz e acrescentei as cores , tudo com um significado especial. Então veio o termo ‘SENTA A PUA' , trazido pelo Tenente Rui Moreira Lima. ‘Senta a pua' era um termo do Norte, e o comandante dele chamado Capitão Firmino, mais conhecido como Firmino da Paraíba, toda vez que ia entrar em ação, fazer alguma coisa, dizia: “Senta a Pua!”. O Rui sugeriu: “Que tal ‘Senta a Pua'?” e todos concordamos.

Estávamos ao redor de uma mesinha no navio: eu, Lima Mendes, Rui, o Meira - se não me engano - então eu desenhei o símbolo. Tem a nuvem, que é o chão do avião, o vermelho que é o céu de guerra, o escudo que representa o cruzeiro do sul ... Armei o avestruz com uma pistola que era o “tiro”, depois botei o quepe. Quando nós entramos em combate e começamos a ‘levar tiro' dos alemães, fizemos mais um “flak” (explosão) estourando perto do avestruz. É essa a história do ‘Senta a Pua': muito simples e eu acho que engraçada também... bem humorada. ”

Entrevista com o líder do PCC

 Pessoal:
Sabem por que caímos nessa?  Simples: porque é verossímil
O artigo não é um engodo, não é engano, mas uma metáfora perfeita do que acontece à nossa volta e que todos percebemos, daí a eficácia da imagem.
Todos nós concordamos que quase tudo está errado no Brasil e não é de hoje.  Tudo bem.  Só diferimos no remédio.
Quanto à crônica, O mano Túlio está certo.  É preocupante, até porque basta que um marginal mais inteligente leia e entenda: este artigo será tranquilamente um vade mecum para exercer com consciência as atividades que exerce fora da lei.  Simplesmente porque a realidade é essa, mesmo
A mídia não enganou ninguém.  Só verbalizou aquilo que o crime organizado, encoberto pela necessidade de lavagem de dinheiro escuso, faz abertamente.  O Jabor é que acertou, mais uma vez!  Foi brilhante!  Parabéns a ele e vaias a nós, que discutimos se este alerta deve ou não rolar pela net, em vez de protestarmos contra tal estado de coisas.  Quem acha que não, tente desmentir o que o Jabor coloca na boca do bandido.  Quero ver!
Tem que rolar na net, sim.  Pelo menos como aviso da tenebrosa realidade em que vivemos.  Ou permaneçam indiferentes... e, aí, “lasciate ogni speranze, voi che entrate”!
Abraços,
JG


QQ.`.IIr.`.:
Não que não seja verdade mais vejam a que ponto chega a mídia de enganar a todo o mundo.Usa de um individuo famoso por muitas coisas ruins. E assim vai este senhor enganando a todo o mundo.
TFA


 
Queridos Irr., perdoem-me, mas ao passar os olhos pela "entrevista" já deu pra perceber tratar-se de uma obra de ficção!
 
Não que o que está dito ali não tenha origem na realidade crua que vivemos no Brasil, ocorre que a autenticidade está comprometida, e pelo que parece trata-se de mais uma "lenda urbana" que corre pela internet.
 
De todo modo, serve para reflexão acerca da falta de perspectiva de solução para os problemas graves que assolam nossa sociedade.
 
A tal entrevista não é exatamente uma novidade no mundo virtual, senão veja o comentário que obtive junto ao JORNAL DA ORDEM (OAB-RS) :
 
 
16.04.07 - Entrevista fictícia do bandido Marcola ao jornalista Arnaldo Jabor revela que “estamos todos no inferno!
Voltou a circular, na Internet, uma entrevista, supostamente concedida pelo bandido"Marcola" a Arnaldo Jabor e que teria sido publicada pelo jornal O Globo, sem data e sem maiores referências. O texto na realidade foi ao ar, semanas atrás,  na Rádio CBN.

É puramente fictício, apenas mais uma crónica do Jabor. É possível ouvir o áudio em www.cbn.com.br. A entrevista, óbvio, não é verdadeira, mas assim mesmo é interessante (e preocupante). A entrevista ficcional revela o pavor do cidadão médio (medianamente intelectualizado) com o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, uma certa consciência ingênua do papel do Estado. E revela também, infelizmente, uma certa visão autoritária (ao sugerir "uma ´tirania esclarecida´, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo... e do Judiciário...").

Independentemente da veracidade, o texto é um sintoma preocupante, um sinal alarme. Se não foi "Marcola", alguém pensou, falou ou escreveu isso, que está tendo eco na medida em que os que recebem a falsa mensagem, a replicam voluntariamente.

Essa sensação atinge, especialmente desde sexta-feira, os operadores do Direito ao constatarem, como efeitos da "Operação Hurricane" que, mais uma vez, magistrados de tribunais superiores, policiais e advogados  fazem parte de um esquema de um ativo e potente esqeuama corrupção.

E que não são teses jurídicas ou respeito ao direito que sustentam e concedem certas liminares - mas que estas tem íntima ligação com polpudas propinas. É a história do "me dá$ que eu te concedo..."
 
Um tríplice e fraternal abraço,

 
Não é de hoje, mas continua como um pesadelo que não dá para esquecer.
Um bandido culto, um nihilismo de apavorar, porém, muito, muito difícil de contestar.  O dedo está na ferida.  Estamos falando do estado dentro do estado, um "progressista", implacável, o do crime, operando com megabytes; enquanto o outro, o paquiderme estatal  burocrático, continua no século XVI, fabricando quimeras e juntando gordura com bicos e mais bicos para sustentar apaniguados incompetentes.  Não sou eu quem está dizendo.  É um marginal que pensa, que lê Dante Alighieri e ainda se dá ao luxo de uma condenação final, Lasciate ogni speranze, voi che entrate! (Deixai toda as  esperanças, vós que entrais)
Uma sentença tão terrível quanto o Arbeit macht Frei (O trabalho liberta), à entrada dos campos de concentração nazista.
É de tirar o sono.
JG


Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola , ao jornal O Globo
Estamos todos no inferno.  Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…
- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
O GLOBO: – Mas… não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi che entrate!”
Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

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Barão de Itararé

Genialidade não é para qualquer um.  Aparício Torelli era genial, verdadeiramente genial.  Uma das frases deliciosas dele estava no expediente do jornal: “Um jornal sério não vive de expedientes.”  Partidos políticos também não deveriam viver de expedientes...
Apreciem o Barão de Itataré, título em homenagem à batalha que nunca houve!

O que se leva desta vida é a vida que a gente leva é uma das frases antológicas de Barão de Itararé.


Frases impagáveis do Barão de Itararé
Criador do jornal A Manha, o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres.  Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais.  Ele não era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou o primeiro nobre do humor no Brasil.  Debochava de tudo e de todos.  Costumava dizer que "quando pobre come frango, um dos dois está doente".
Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto.  Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971) merecia uma biografia mais detida.  Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou Barão de Itararé, O Humorista da Democracia (Brasiliense, 72 páginas).  O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.
Quatro anos depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo Barão de Itararé, Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas).  É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar.  No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia:
O uísque é uma cachaça metida a besta.
O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.
A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.
Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.
Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo. 
A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda. 
Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.
Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar. 
Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas. 
O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro. 
Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo. 
Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado. 
De onde menos se espera, daí é que não sai nada. 
Quem empresta, adeus. 
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos. 
O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro. 
Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades. 
A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana. 
Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. 
Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa. 
O fígado faz muito mal à bebida. 
O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso. 
A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis. 
Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam.  Não é bonito, nem rima, mas é profundo… 
Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está. 
Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra! 
Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem", o banco toma! 
Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta… 
Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo. 
As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra. 
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato. 
Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único. 
Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados. 
Quem não muda de caminho é trem. 
A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.

METAS DE GOVERNO

, mano:
Os caras são candidatos, não loucos!
Sendo o que são, só se fossem suicidas!  Há, há, há, há!  
Sua proposta é excelente, mas o problema é que, nesse sistema cretino, eles gastam uma baba e, é claro, querem tudo e muito mais de volta.  No meio deles há muitos decentes, que querem realmente realizar alguma coisa.  Porém, nos caminhos eleitorais, os calhordas aceitam acordos, composições e sujeiras que afrontam a quem é de bem.  É aí que eles levam vantagem.  Não vê a aliança Lulla-Sarney-Collor?  Não vê nisso a lógica do ilógico, o racional do irracional, a defesa do indefensável?  Não é só que gente como esses sejam da mesma laia.  É que são ordinários o suficiente para aceitar todo tipo de canalhices, por mais absurdas que sejam, para chegar e ficar no poder. 
Já contei aqui a história de um grande amigo meu, Edilson Campos Pinheiro, que se recusou a entrar na bandalheira da maquininha de fraudar.  Era popular no bom sentido, pelo muito que usava o cargo, legítimo, de presidente do Instituto Félix Pacheco, para ajudar menos afortunados a conseguir documentação, orientando e mesmo auxiliando do próprio bolso.  Por isto, apreciado por muitos, era o segundo mais cotado do seu partido.  Não foi eleito, é claro.  Eu e minha mulher votamos nele, mas nossos votos não apareceram na urna de nossas respectivas zonas eleitorais...
Depois de tantos anos, ainda revolta lembrar disso tudo, da decepção dele, da depressão, do desânimo e da morte prematura, endividado até o pescoço.
Ainda chamam essa farsa imunda de democracia!
Abração,
JG
 

 
Ir.'.  só faltou um item, educação de qualidade para todos, ai até eu fazia campanha.
TFA
 
 

O meu voto vai para o Candidato que anunciar essas METAS ...
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>> Nenhum CANDIDATO a governante fala em:
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>> 1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.
>>
>> 2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
>>
>> 3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
>>
>> 4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
>>
>> 5. Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares.
>>
>> 6. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais .
>>
>> 7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.
>>
>> 8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
>>
>> 9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...
>>
>> 10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
>>
>> 11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS HOUVE UMA DÉCADA MAIS PERDIDA!

Pessoal:
Ontem, 17 de fevereiro, encontrei meu irmão de sangue pela primeira vez. 
É isto mesmo, meu irmão de sangue.  A história é complicada e não vem ao caso contá-la aqui.  O que importa é que, depois de décadas, nós nos descobrimos.  Para nosso próprio espanto, constatamos que dividimos características tão semelhantes que ainda me espantam: gostos, convicções, postura, conceitos éticos, senso de humor... muitas, muitas coisas em comum.  Somos, entre outras coisas, liberais e monarquistas, é mole?
Não, ele não é Maçom.  Aí também já seria demais!
Então, se você já reclamavam de um, agora há outro, que bate tão pesado, tão cáustico quanto eu – e até com mais elegância no fraseado e mais conteúdo.  Repasso a seguir um artigo postado no blog dele, para servir de amostra.  Dei uns grifos para apimentar um texto muito, muito lúcido!...
Segurem-se!  Agora são dois para aturar!
Abração,
JG
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS HOUVE UMA DÉCADA MAIS PERDIDA! INCOMPETÊNCIA, MÁ-FÉ, IGNORÂNCIA E MUITO DESCALABRO, ISSO É O PT DAS IDEOLOGIAS JURÁSSICAS.
Perder as oportunidades de crescer,  desenvolver-se de forma sustentável e  assumir papéis relevantes no cenário mundial já faz parte da "psique du role" brasileira, mas desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto a maionese desandou de vez. 
 
Não estamos apenas diante de mais uma década perdida; estamos sim na mais ampla, profunda e retumbante década perdida de todos os tempos! Com os mandatos do Apedeuta e, agora, com o derradeiro ano do Poste que lhe aquece o trono, o Brasil alcança números quase inacreditáveis de tão alarmantes.
 
Com a dupla dinâmica e seus seguidores, o país tem hoje uma Dívida Pública da ordem de 2,023 TRILHÕES DE REAIS, sem que esse número represente minimamente progressos estruturais ou culturais. Pelo contrário, continuamos patinando, chafurdando em índices pífios no IDH ou em qualquer outro critério sério de avaliação.
 
No período em questão, a despeito das loas dos economistas de fantoche e acólitos da chapa branca cantando em prosa e verso o sucesso das pseudo políticas do pleno emprego, o IBGE demonstra inequivocamente o absoluto fracasso desse desenvolvimentismo lulista: são 61 MILHÕES fora da força de trabalho e, mesmo descartando os abaixo de 18 e acima de 60, são 38,5% da população em idade para o trabalho que não tem qualquer ocupação e tampouco busca emprego, talvez estimulada pelos diversos programas de distribuição de dinheiro sem exigência de contrapartida ou porta de saída da boquinha...
 
O quadro fica ainda mais feio quando se entende que dois terços dos que estão fora das estatísticas de desemprego é de mulheres e 55% não tem sequer o fundamental completo
 
É fato que algumas características ruins da sociedade brasileira não cabem na cuia de culpas do famigerado partido vermelho, mas também não há qualquer dúvida de que a anomia que reveste nosso país desde sempre foi potencializada pela absoluta falta de compromisso dos políticos petistas com valores morais ou  escrúpulos de modo geral. 
 
Na verdade é difícil avaliar até que ponto os "cumpanheros" sofrem de incompetência crônica, agem de má-fé ou são simplesmente corruptos na essência, tamanha é a quantidade de fatos e dados a depor contra quase todos, a começar pelo nefasto líder da brigada brancaleônica.
Com o PT o Brasil perdoou centenas de milhares de dólares de dívidas de nações africanas - algumas entre as mais sórdidas ditaduras do planeta - e investiu mais de UM BILHĀO DE DÓLARES em Cuba, talvez a mais cretina das ditaduras comunistas do mundo e idolatrada pela esquerda caviar que deveria mudar-se para aquela ilha decadente. 
Com o PT, tornamo-nos aliados das piores escórias e cada dia mais nos tornamos uma república de bananas. 
Não fosse o Brasil tão rico, tão grande e tão abençoado pela natureza, certamente já estaríamos arruinados como alguns bolivarianos parceiros de primeira hora e os arautos do Foro de São Paulo.
Esse câncer nascido do ventre sindical pretende perpetuar-se no poder, os petistas têm planos para mais vinte anos. 
Socorro! 
Com mais duas décadas dessa corja tão inepta para o trabalho quanto vocacionada para as politicagens, o Brasil ficará insolúvel por mais três ou quatro gerações. É muito.
A falácia da chegada do operário -  mentiroso, fraudulento e preguiçoso - ao mais alto posto da República só encontra parâmetro no retrato de pura ficção com que a propaganda oficial, a maior verba do mercado publicitário, tenta pintar o país para os olhos dos ingênuos.
A esperança venceu o medo, diziam os tolos. O tempo rapidamente mostrou que o medo era real e justificado, pois a melhor forma de antever o futuro é estudando o passado e isso era fácil de perceber com o Apedeuta.
Somos hoje um país de analfabetos, comandado por um boçal orgulhoso de sua ignorância galopante, mas ladino como poucos. Um povo que tudo aceita em sua letárgica hipnose coletiva. 
 
Assistimos passivamente à desconstrução daqueles pilares que há pouco insinuavam um futuro melhor e permitimos que o país fosse transformado em filial cubana, quintal de bandidinhos, guerrilheiros anistiados, falsos militantes e outros lixos do gênero. 

Até quando? 
 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Lewandowski queria aumentar IPTU em São Paulo

Bosco, mano:
Mais do que a PeTralhada, correm rumores por aqui que quem vai gostar ainda mais é o príncipe da grande loja da baixa eslobóvia inferior, porque dizem que o bundão do levandowhisky está sentado em cima de uma penca de processos contra o dito cujo no SNJ...
Se assim for, vai ter mais gente impune do que estamos pensando!
Abração,
JG
 

 
Pois é meu Irmão JG, oque me preocupa é que o próximo Presidente do STF será o Lewandowski, para sorte dos PTralhas e mensaleiros.


Um TFA






Ora, ora, ora...
 


Meus IIr.'. de São Paulo

Veja quem queria aumentar o valor do seu IPTU. Se não fosse o Barbosa...

Barbosa muda decisões tomadas
por Lewandowski durante recesso
 
Ministro autorizou aumentos de IPTU, mas presidente do STF barrou.
Os dois têm histórico de divergências no Supremo Tribunal Federal.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
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Os ministros Joaquim Barbosa (esq.) e Ricardo
Lewandowski na cerimônia de posse de ambos
como presidente e vice do STF (Foto: Pedro
Ladeira/Frame/Estadão Conteúdo)
O presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Joaquim Barbosa, reformulou na segunda-feira (10) duas decisões tomadas pelo ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do tribunal, que ocupou interinamente a presidência durante as férias de Barbosa, entre 7 de janeiro e 2 de fevereiro.
Como presidente em exercício, Lewandowski suspendeu liminares que barravam o aumento do Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) em Caçador (SC) e em São José do Rio Preto (SP). Os argumentos dos municípios eram de que o impedimento ao reajuste prejudicava as finanças e os investimentos sociais.
Barbosa e Lewandowski já protagonizaram vários embates no plenário do Supremo. Durante o julgamento do processo do mensalão, no ano passado, houve momentos de tensão entre os dois. O presidente do STF chegou a acusar o colega de "fazer chicana", o que no jargão jurídico significa uma manobra para prejudicar o andamento da ação.
Ao chegar ao Supremo nesta terça para participar de uma sessão de julgamento em uma das turmas do tribunal, Lewandowski não falou com jornalistas. O ministro Gilmar Mendes disse que considerava "normal" o presidente do STF reformular uma decisão tomada durante o recesso por outro ministro.
IPTU
Antes do recesso do Judiciário, que começou em 20 de dezembro, Barbosa já havia rejeitado
um pedido da Prefeitura de São Paulo para liberar o aumento do IPTU, sob o argumento de que havia risco para os contribuintes e que, portanto, seria necessária uma análise sobre o aumento do imposto no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
As prefeituras de Caçador e São José do Rio Preto ingressaram com pedidos semelhantes no STF, contra decisões dos tribunais estaduais que barraram o reajuste, no fim de janeiro, quando Barbosa estava no exterior, em recesso. Os municípios entraram com um pedido de suspensão de liminar.

Em São José do Rio Preto, afirmou o ministro na época da decisão, o prejuízo seria de R$ 35 milhões. Em Caçador, avaliou, a arrecadação municipal sofreria uma perda de R$ 4 milhões.Ao analisar os processos, o ministro Lewandowski entendeu que havia risco para as finanças municipais e que a situação deveria ser decidida o quanto antes, em razão da data prevista para o início dos pagamentos.

Nas duas decisões, assinadas em, 31 de janeiro, o ministro argumentou que a suspensão dos reajustes poderia "acarretar, em consequência, prejuízos irreparáveis à coletividade".
Associações recorreram ao STF em 7 de fevereiro, pedindo que Barbosa revertesse a decisão ou mandasse o caso ao plenário da Corte.
Mantendo a posição que adotou no caso do IPTU em São Paulo, o presidente do Supremo reformulou as decisões e manteve as liminares dos TJs.
"Ante o exposto, reconsidero a decisão para restaurar a medida liminar concedida pelo TJSC. A reconsideração que ora se exercita não impede o TJSC ou os demais tribunais porventura competentes de apreciarem recursos e medidas relacionadas", disse Barbosa no processo, em relação ao caso da Prefeitura de Caçador. O mesmo foi feito em relação ao caso de São José do Rio Preto.
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