Excelente, mano Luís.
Só
lamentei que os doutos propositores da "marcha inexorável para o
republicanismo social" e os defensores das FARCs e oprimidos não
tivvessem apeado de sua torre de marfim para cair na vida real e tentar
analisar e responder às suas observações.
Bem,
convenhamos, é mais fácil posar de profetas do amanhã irrealizável do
que admitir que o mundo à volta é meio difícil de pintar de cinza
monolítico e que nossas pseudo soluções para melhorar o mundo não são
tão originais assim...
Não
seria melhor que dessem uma olhada para entender as causas desse
escalonamento, pr que uns estão na cabeça e outros no brioco da
civilização?
Não seria melhor que, em vez de propor como soluções milagrosas, ex machina,
algo que continua apenas em suas cabeças e não conseguiu jamais
adapter-se à realidade prática, procurassem entender como chegaram lá os
que estão no topo da lista?
O que terá levado os países escandinavos, o Canadá e a Austrália a estar onde estão? O que têm em comum?
Por que será que Coréia e Cuba estão na rabeira da lista? O que têm em comum?
Não
seria melhor, mais aberto, muito mais inteligente, se procurássemos as
razões, estudarmos as respectivas histórias para concluir o que fazer?
Não
é muito mais produtivo estudar o progresso dos que estão à nossa frente
do que ficar como autômatos, escravos da xenofobia humilhante,
repetindo argumentos fetichistas que só variaram nos últimos duzentos
anos na personificação do hipotético algoz? Quem aceita tantos algozes
aqui dentro, perpetuados em alianças indecentes, ainda acha que vai
adiantar ou resolver berrar "fora, ianques!" vai distrair a atenção das nossas próprias mazelas e adiantar ou resolver nossos problemas? Ou vai só para contribuir para a eternização das mesmas mazelas?
Admitir isto é como aceitar como válido quebrar ônibus hoje para ficar a pé amanhã...
O
problema é que, entrincheirados em suas trincheiras ideológicas,
disparam slogans desgastados, balofos, primários, e tentam cortinas de
fumaça, como justificar alianças com parceiros falidos, desonestos e
imorais que são a antítese lá fora do que dizem defender aqui dentro.
Repare que são sempre as mesmas táticas, quem sabe, ainda válidas para
mentecaptos. Estão sempre afirmando a inevitabilidade da adoção de seus
sistemas carcomidos, Por outro lado, como de hábito, tentam
estigmatizar os que se lhes opõem como reacionários, como na tentativa
de atribuir a ódios burgueses a indignação de tantos quanto se opõem às
maracutaias de seus parceiros no poder.
Gostaria, isto sim, Luís, de ver alguém discutir seus argumentos com equilíbrio, tão isentos quanto possível. Este, sim, seria o diálogo construtivo.
Muito melhor que o
entupimento das nossas caixas postais com matéria paga ou direcionada
por grupos fundamentalista interessados não no progresso, mas na
evangelização política. E, pior, uma evangelização política para
regimes fracassados e ridículos. Talvez aí, sim, chegássemos a formas
de melhor distribuição de riquezas, porque, indubitavelmente, ela é
feita nesses países líderes, não nas espeluncas da rabeira.
Abração,
JG
Países liberais são ricos e socialistas são pobres
QQ.'.IIr.'.
Gostaria de compartilhar um link muito interessante, do
site Heritage, que avalia todos os países do mundo utiliando diversos
critérios para medir a liberdade econômica, e.g. direito de
propriedade, proteção contra corrupção, gastos públicos reduzidos e
diversos tipos de liberdade, e.g. empresarial, trabalhista e
fiscal. Destaco as seguintes observações:
(a) começando por "baixo", vem o grupo de "reprimidos", dos quais os piores são dois países miseráveis e exemplos clássicos da desgraça proporcionada pelo socialismo: Cuba e Coréia do Norte. Os
demais são países igualmente pobres e que adotam sistemas próximos ao
socialismo, e.g. Zimbabwee e Eritrea, e também um país que deveria ser
rico graças ao petróleo mas está cada vez mais pobre e falido: nossa
vizinha Venezuela, afundando cada vez mais graças ao "socialismo" do
sec. XXI. Esses e outros estão no grupo de países menos livres,
denominados "reprimidos".
(b) o próximo grupo são os países com "pouca liberdade". Nesse grupo aparecem os outros 3 países que, junto com os 2 citados inicialmente, ainda se declaram socialistas, mas em verdade gradualmente abandonam esse sistema falido: China, Vietnam e Laos. Observem que o Brasil está no mesmo grupo, dos países com "pouca liberdade" - "mostly unfree". Isso obviamente explica porquê não conseguimos entrar no caminho do desenvolvimento, já que um Estado cotrolando a Economia significa corrupção e ineficiência.
(c) depois vem o grupo "intermediário", constituído principalmente de países moderadamente desenvolvidos ou emergentes.
(d) finalmente, o grupo "muita liberdade", com a maioria dos países mais desenvolvidos do mundo, em geral os países da Europa Ocidental, incluindo os escandinavos - que muitos esquerdopatas insistem em dizer que são países "socialistas", tais como Suécia e Alemanha.
(d) há finalmente um
grupo de países considerados realmente livres, e incluem apenas países
de elevadíssima renda, e.g. Austrália e Canadá.
Conclusão: liberdade econômica é o paraíso; intervencionismo é o purgatório; socialismo é o inferno.
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