quinta-feira, 6 de março de 2014

Países liberais são ricos e socialistas são pobres

Excelente, mano Luís.
Só lamentei que os doutos propositores da "marcha inexorável para o republicanismo social" e os defensores das FARCs e oprimidos não tivvessem apeado de sua torre de marfim para cair na vida real e tentar analisar e responder às suas observações.
Bem, convenhamos, é mais fácil posar de profetas do amanhã irrealizável do que admitir que o mundo à volta é meio difícil de pintar de cinza monolítico e que nossas pseudo soluções para melhorar o mundo não são tão originais assim... 
Não seria melhor que dessem uma olhada para entender as causas desse escalonamento, pr que uns estão na cabeça e outros no brioco da civilização? 
Não seria melhor que, em vez de propor como soluções milagrosas, ex machina, algo que continua apenas em suas cabeças e não conseguiu jamais adapter-se à realidade prática, procurassem entender como chegaram lá os que estão no topo da lista? 
O que terá levado os países escandinavos, o Canadá e a Austrália a estar onde estão?  O que têm em comum?
Por que será que Coréia e Cuba estão na rabeira da lista?  O que têm em comum?
Não seria melhor, mais aberto, muito mais inteligente, se procurássemos as razões, estudarmos as respectivas histórias para concluir o que fazer? 
Não é muito mais produtivo estudar o progresso dos que estão à nossa frente do que ficar como autômatos, escravos da xenofobia humilhante, repetindo argumentos fetichistas que só variaram nos últimos duzentos anos na personificação do hipotético algoz?  Quem aceita tantos algozes aqui dentro, perpetuados em alianças indecentes, ainda acha que vai adiantar ou resolver  berrar "fora, ianques!" vai distrair a atenção das nossas próprias mazelas e adiantar ou resolver nossos problemas? Ou vai só para contribuir para a eternização das mesmas mazelas?
Admitir isto é como aceitar como válido quebrar ônibus hoje para ficar a pé amanhã...
O problema é que, entrincheirados em suas trincheiras ideológicas, disparam slogans desgastados, balofos, primários, e tentam cortinas de fumaça, como justificar alianças com parceiros falidos, desonestos e imorais que são a antítese lá fora do que dizem defender aqui dentro.  Repare que são sempre as mesmas táticas, quem sabe, ainda válidas para mentecaptos.  Estão sempre afirmando a inevitabilidade da adoção de seus sistemas carcomidos,  Por outro lado, como de hábito, tentam estigmatizar os que se lhes opõem como reacionários, como na tentativa de atribuir a ódios burgueses a indignação de tantos quanto se opõem às maracutaias de seus parceiros no poder.
Gostaria, isto sim, Luís, de ver alguém discutir seus argumentos com equilíbrio, tão isentos quanto possível.  Este, sim, seria o diálogo construtivo. 
Muito melhor que o entupimento das nossas caixas postais com matéria paga ou direcionada por grupos fundamentalista interessados não no progresso, mas na evangelização política.  E, pior, uma evangelização política para regimes fracassados e ridículos.  Talvez aí, sim, chegássemos a formas de melhor distribuição de riquezas, porque, indubitavelmente, ela é feita nesses países líderes, não nas espeluncas da rabeira.
Abração,
JG
 


 Países liberais são ricos e socialistas são pobres
QQ.'.IIr.'.
 
 
Gostaria de compartilhar um link muito interessante, do site Heritage, que avalia todos os países do mundo utiliando diversos critérios para medir a liberdade econômica, e.g. direito de propriedade, proteção contra corrupção, gastos públicos reduzidos e diversos tipos de liberdade, e.g. empresarial, trabalhista e fiscal. Destaco as seguintes observações:
 
(a) começando por "baixo", vem o grupo de "reprimidos", dos quais os piores são dois países miseráveis e exemplos clássicos da desgraça proporcionada pelo socialismo: Cuba e Coréia do Norte. Os demais são países igualmente pobres e que adotam sistemas próximos ao socialismo,  e.g. Zimbabwee e Eritrea, e também um país que deveria ser rico graças ao petróleo mas está cada vez mais pobre e falido: nossa vizinha Venezuela, afundando cada vez mais graças ao "socialismo" do sec. XXI. Esses e outros estão no grupo de países menos livres, denominados "reprimidos".

(b) o próximo grupo são os países com "pouca liberdade". Nesse grupo aparecem os outros 3 países que, junto com os 2 citados inicialmente, ainda se declaram socialistas, mas em verdade gradualmente abandonam esse sistema falido: China, Vietnam e Laos. Observem que o Brasil está no mesmo grupo, dos países com "pouca liberdade" - "mostly unfree". Isso obviamente explica porquê não conseguimos entrar no caminho do desenvolvimento, já que um Estado cotrolando a Economia significa corrupção e ineficiência.
 
(c) depois vem o grupo "intermediário", constituído principalmente de países moderadamente desenvolvidos ou emergentes.
 
(d) finalmente, o grupo "muita liberdade", com a maioria dos países mais desenvolvidos do mundo, em geral os países da Europa Ocidental, incluindo os escandinavos - que muitos esquerdopatas insistem em dizer que são países "socialistas", tais como Suécia e Alemanha. 
 
(d) há finalmente um grupo de países considerados realmente livres, e incluem apenas países de elevadíssima renda, e.g. Austrália e Canadá.
 
 
Conclusão: liberdade econômica é o paraíso; intervencionismo é o purgatório; socialismo é o inferno.
 

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