quinta-feira, 13 de março de 2014

Você sabe o que é MAV?

Silvio:
Não me importo com seu portunhol.  É válido se você tem algo a dizer.
Me importo, sim, com sua inconsistência de "neutro".  Deixa todos na dúvida, por causa da parcialidade.  Principalmente os dois pesos e duas medidas.  Nos pequenos detalhes a gente percebe sua sutileza: é claro que reparamos que você eliminou do e-mail com que respondeu ao Fernando o texto que eu havia enviado sobre o MAV.  Pois é, aí sua sutileza foi longe demais.
A propósito, comprei de novo o livro O Grande Culpado, de Viktor Suvorov.  Estou relendo.  Às vezes vale a pena reler um livro para ver se nossa interpretação continua a mesma.  Este livro é incrível, porque escrito por um os grandes espiões soviéticos, com acesso a arquivos que ninguém viu, soviéticos e alemães, muitos deles ainda fechados até há pouco.  Não é todo dia que se depara com um livro que revoluciona a história universal.  Este revoluciona mesmo.
Citei o livro porque ele fala do modus operandi do Comintern e de suas múltiplas ramificações desde que instituído em 1919 por Lênin e Trotsky.  Vou citar um pequeno trecho:
"Esta organização definia-se como 'quartel general da revolução mundial'.  O objetivo da Internacional Comunista era a criação de uma 'República Socialista Soviética Mundial'.  Assim começou o processo de criar e fortlecer partidos comunistas em todos os continentes.  Tais partidos constituíam braços da Internacional Comunista e a ela estavam subordinados.  [...] Supostamente, todos os partidos comunistas do mundo, incluindo o da Rússia, eram do mesmo nível.  Todos contribuíam para o banco comunal da Internacional Comunista. [...]  Entretanto, na prática, a realidade era bem outra.  Todos os fundos da Internacional Comunista advinham das reservas de ouro,da Rússia Soviética.  Todos os partidos comunistas do mundo eram subsidiados por Moscou, e só odiam existir por meio do financiamento do Kremlin.  A própria Internacional Comunista foi criada com fundos do Kremlin; seus líderes viviam e trabalhavam em Moscou, sob o rígido controle da polícia secreta soviética.  Todas as diretrizes saíam do Kremlin.  E eram escolhidos apenas aqueles que concordavam com s líderes do Kremlin e obdeciam às suas ordens sem discutir."
E você vem falar de imperialismo americano como se todos fôssemos imbecis!
Tem mais: o modus operandi desses partidos, na ilegalidade ou às escondidas, é exatamente a maneira como descreve o Mainardi quando fala do MAV.  Exatamente como você tem procedido.
Por exemplo, "acontecesse o que acontecesse na União Soviética, nossos líderes sempre procuravam esconder os aspectos negativos e exibri os positivos.  Na época, não existiam emprsas privadas na União Soviética. Toda a mídia – e tudo o mais, na verdade –pertencia ao governo.  Os jornais divulgavam apenas o que fosse vantajoso par o governo".
E você vem falar de mídia a serviço do imperialismo!...
Entendeu por que causa tanta repulsa o que você divulga, às vezes?  É porque você age exatamente como agiam os subsidiados pela extinta URSS, incluindo o PCBão e outros PCs e afins brasileiros.  A mesma tática, a mesma maneira, a mesma monomania.  A central não existe mais, mas a fome de poder e de controlar o mundo está aí mesmo...
Ainda vamos falar muito a respeito, pode apostar.
Abraços,
JG
 




Q.`. Ir.`.Fernando:
 Não pertenço a nenhum Partido Político. Não sigo nenhuma doutrina. Não sou do MAV. Não recebo um tostão por estar aqui falando com vocês, que muitas vezes perdem a boca. Falo realmente o Portunhol, e muito mal.Mais você entende com isso já me alcança. Agora Eu sou todo isso, mais é democrata, republicano e defensor dos direitos. Não sou golpista, nem fascista, nem saudosista, de ditaduras.
TFA
Silvio J. Molina


No dia 7 de Março de 2014 às 22:20, Fernando Palma Lima <fernandopalmalima@gmail.com> escreveu:
JG, nem precisamos do Sherlok, é só acompanhar nossos MAVs Silvio Molina, D'us Jonas e outros meio enrustidos... Basta observar que tem texto em português correto e outro num portunhol de lascar...

"Abrindo o negócio" ... imperdível!!!!!!!

Ah, essa foi realmente imperdível.
Até me lembra um velho anúncio do Banco Nacional, veiculado apenas por uma semana.  O tema era um guarda-chuva como proteção do negócio, fosse indústria, comérgio, agronegócio ou serviços.  A ideia era excelente e a imagem também.  Mas o texto matou o comercial.  Aparecia um sujeito debaixo de um guarda-chuva, todo alegre, enquanto uma voz em off dizia:
"Um guarda-chuva do tamanho do seu negócio..."
É, todo negócio envolve risco, como descobriu a presidenta...
Abraços,
JG
 




Assunto:
Especialista em dizer asneira


“A mulher abre o negócio,
tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta,
tudo isso abrindo o negócio”.

Dilma Rousseff, ao ensinar, no Dia Internacional da Mulher, que toda brasileira que abre o negócio e mantém o negócio aberto arranja dinheiro de sobra para criar os filhos e sustentar o resto da família...

Despacho descarado

Meu irmão Helio acabou de repassar-me.
Legal, essa do estado patrimonialista.  "Se é de todo mundo, me dá o meu pra cá!"
O problema ficou claro: essa turma não sabe onde termina seu bolso e começa o dos outros.  Não deixa de ser interessante para quem está no poder...

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Mano, eu juro que tento, mas sobram argumentos... eles não param de dar motivo.
 
Assunto:
 
Patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando patrimônio de seu governante. O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada . ( Wikipedia)
A Revolução Francesa marcou o começo do fim do Patrimonialismo, dando origem ao ESTADO GERENCIAL.  No Brasil da nova (?) República, Sarney, Collor e Lula, seguidos por Dilma, fizeram o país regredir à forma mais abjeta de Estado Patrimonialista, que alçou o primeiro lugar entre os mais corruptos do mundo. 
É emblemática, sob o ponto de vista patrimonialista, a viagem do servidor ROGÉRIO DOS SANTOS CARLOS, matrícula SIAPE no 1431781, Assessor de ex-Presidente da República, com ônus, no período de 10 a 13 de março de 2014, inclusive trânsito, para preparar a viagem do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva a Roma, Itália.
Lula é
presidente do Instituto Lula, cujo objeto social é a prática de lobby e negócios “fora da curva”(com permissão data vênia do ministro Barroso) envolvendo dinheiro público.  Não será, portanto, mera visita de cortesia a que fará a seu amigo, correligionário, falsário, estelionatário, mensaleiro, Pizzollato, que se encontra recluso em Roma.  Tudo no superior interesse do país, que, como ex presidente, defenderá em terras estrangeiras (talvez retorne pela Espanha para conhecer as propriedades compradas por Pizzollato naquele país ).
Uma vez rei, sempre majestade !  
REPASSANDO COMO RECEBIDO
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Publicado no DOU na data de hoje.  Pasme!

SECRETARIA- GERAL
SECRETARIA EXECUTIVA
DESPACHO DO SECRETÁRIO EXECUTIVO
Em 6 de março de 2014
Processo no 00200.000394/2014-53. Afastamento do País do servidor ROGÉRIO DOS SANTOS CARLOS, matrícula SIAPE no 1431781, Assessor de ex-Presidente da República, código DAS 102.4, lotado na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Administração daSecretaria-Geral da Presidência da República, com ônus, no período de 10 a 13 de março de 2014, inclusive trânsito, para preparar a viagem do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva a Roma, Itália. Autorizo.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Quem guardará os guardas?

Pessoal:
Perguntar não ofende – ou melhor, não há como ofender, porque ofensa é para pessoas de bem, não para a turma da janela do quinto constuticional, ironicamente tida como de "reputação ilibada e notório saber jurídico".
Quanto terá custado essa sentença?  É, minha pergunta é latu sensu e ambivalente: quanto terá custado, em todos os sentidos? 
Agora, com Joaquim Barbosa saindo, quis custodes custodet?
JG
 
PS – Como disse antes, a polarização é cada vez mais evidente.  "Os que não promovem o caminho da evolução pacífica preparam o caminho da revolução violenta."  (John Kennedy)
 
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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
 
O espectro da ilegitimidade ameaça inviabilizar o Brasil como Nação, em curto prazo. Ficou evidente que é necessária uma revisão urgente da possibilidade de nomeação de ministros das cortes superiores do Poder Judiciário por indicação política de membros do Poder Executivo. Definitivamente, Justiça não combina com politicagem. Mas isto não está claro na República Sindicalista do Brasil, onde vigora o sistema capimunista, com governança do crime organizado.
 
Foi patético assistir o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ser forçado a admitir que a decisão da maioria da corte, aliviando os mensaleiros do crime de formação de quadrilha, cumpriu o “objetivo de anular, de reduzir a nada, o trabalho que fora feito”. Barbosa lamentou que se desperdiçou todo o trabalho feito pelo STF em 2012, no longo julgamento da Ação Penal 470. A forçada sinceridade de Barbosa foi um atestado de óbito do senso de Justiça no Brasil.
 
O mais grave é: a decisão do STF em favor dos mensaleiros, aliviando a barra na interpretação sobre o que é formação de quadrilha, vai escancarar a porteira da impunidade para crimes do colarinho branco no Brasil, beneficiando políticos e empresários parceiros na corrupção.
Os ministros Luiz Roberto Barroso, Cármen Lúcia, José Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teori Zavascki devem ser responsabilizados por seus atos ilegítimos, totalmente contra o interesse público, perante a história.
 
O pior pode acontecer no Brasil. Menos que a sociedade perca a confiança na Justiça. Quando o Judiciário se deixa desmoralizar, por questões claramente políticas (como denunciou o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa), caminhamos para a anomia e para o completo caos institucional, sob domínio do crime organizado – que agora a maioria do STF julgou que inexiste.
 
O esquema petralha é ilegítimo, porque não favorece o interesse público e nem garante os direitos individuais. Por isso, tem de ser combatido cirurgicamente. Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam focar em uma bandeira imediata: Legitimidade, já!
 
Só a reconquista da Legitimidade no Brasil permitirá avanços institucionais concretos. O ilegítimo e corrupto modelo em vigor só serve à governança do crime organizado, através das diversas quadrilhas, que agora a maioria do STF resolveu perdoar...
 
A poderosa deusa Themis, belo símbolo da Justiça, está sendo violentada e torturada no Brasil. Pena que só possa esboçar seu sofrimento em um même ou charge...

Países liberais são ricos e socialistas são pobres

Excelente, mano Luís.
Só lamentei que os doutos propositores da "marcha inexorável para o republicanismo social" e os defensores das FARCs e oprimidos não tivvessem apeado de sua torre de marfim para cair na vida real e tentar analisar e responder às suas observações.
Bem, convenhamos, é mais fácil posar de profetas do amanhã irrealizável do que admitir que o mundo à volta é meio difícil de pintar de cinza monolítico e que nossas pseudo soluções para melhorar o mundo não são tão originais assim... 
Não seria melhor que dessem uma olhada para entender as causas desse escalonamento, pr que uns estão na cabeça e outros no brioco da civilização? 
Não seria melhor que, em vez de propor como soluções milagrosas, ex machina, algo que continua apenas em suas cabeças e não conseguiu jamais adapter-se à realidade prática, procurassem entender como chegaram lá os que estão no topo da lista? 
O que terá levado os países escandinavos, o Canadá e a Austrália a estar onde estão?  O que têm em comum?
Por que será que Coréia e Cuba estão na rabeira da lista?  O que têm em comum?
Não seria melhor, mais aberto, muito mais inteligente, se procurássemos as razões, estudarmos as respectivas histórias para concluir o que fazer? 
Não é muito mais produtivo estudar o progresso dos que estão à nossa frente do que ficar como autômatos, escravos da xenofobia humilhante, repetindo argumentos fetichistas que só variaram nos últimos duzentos anos na personificação do hipotético algoz?  Quem aceita tantos algozes aqui dentro, perpetuados em alianças indecentes, ainda acha que vai adiantar ou resolver  berrar "fora, ianques!" vai distrair a atenção das nossas próprias mazelas e adiantar ou resolver nossos problemas? Ou vai só para contribuir para a eternização das mesmas mazelas?
Admitir isto é como aceitar como válido quebrar ônibus hoje para ficar a pé amanhã...
O problema é que, entrincheirados em suas trincheiras ideológicas, disparam slogans desgastados, balofos, primários, e tentam cortinas de fumaça, como justificar alianças com parceiros falidos, desonestos e imorais que são a antítese lá fora do que dizem defender aqui dentro.  Repare que são sempre as mesmas táticas, quem sabe, ainda válidas para mentecaptos.  Estão sempre afirmando a inevitabilidade da adoção de seus sistemas carcomidos,  Por outro lado, como de hábito, tentam estigmatizar os que se lhes opõem como reacionários, como na tentativa de atribuir a ódios burgueses a indignação de tantos quanto se opõem às maracutaias de seus parceiros no poder.
Gostaria, isto sim, Luís, de ver alguém discutir seus argumentos com equilíbrio, tão isentos quanto possível.  Este, sim, seria o diálogo construtivo. 
Muito melhor que o entupimento das nossas caixas postais com matéria paga ou direcionada por grupos fundamentalista interessados não no progresso, mas na evangelização política.  E, pior, uma evangelização política para regimes fracassados e ridículos.  Talvez aí, sim, chegássemos a formas de melhor distribuição de riquezas, porque, indubitavelmente, ela é feita nesses países líderes, não nas espeluncas da rabeira.
Abração,
JG
 


 Países liberais são ricos e socialistas são pobres
QQ.'.IIr.'.
 
 
Gostaria de compartilhar um link muito interessante, do site Heritage, que avalia todos os países do mundo utiliando diversos critérios para medir a liberdade econômica, e.g. direito de propriedade, proteção contra corrupção, gastos públicos reduzidos e diversos tipos de liberdade, e.g. empresarial, trabalhista e fiscal. Destaco as seguintes observações:
 
(a) começando por "baixo", vem o grupo de "reprimidos", dos quais os piores são dois países miseráveis e exemplos clássicos da desgraça proporcionada pelo socialismo: Cuba e Coréia do Norte. Os demais são países igualmente pobres e que adotam sistemas próximos ao socialismo,  e.g. Zimbabwee e Eritrea, e também um país que deveria ser rico graças ao petróleo mas está cada vez mais pobre e falido: nossa vizinha Venezuela, afundando cada vez mais graças ao "socialismo" do sec. XXI. Esses e outros estão no grupo de países menos livres, denominados "reprimidos".

(b) o próximo grupo são os países com "pouca liberdade". Nesse grupo aparecem os outros 3 países que, junto com os 2 citados inicialmente, ainda se declaram socialistas, mas em verdade gradualmente abandonam esse sistema falido: China, Vietnam e Laos. Observem que o Brasil está no mesmo grupo, dos países com "pouca liberdade" - "mostly unfree". Isso obviamente explica porquê não conseguimos entrar no caminho do desenvolvimento, já que um Estado cotrolando a Economia significa corrupção e ineficiência.
 
(c) depois vem o grupo "intermediário", constituído principalmente de países moderadamente desenvolvidos ou emergentes.
 
(d) finalmente, o grupo "muita liberdade", com a maioria dos países mais desenvolvidos do mundo, em geral os países da Europa Ocidental, incluindo os escandinavos - que muitos esquerdopatas insistem em dizer que são países "socialistas", tais como Suécia e Alemanha. 
 
(d) há finalmente um grupo de países considerados realmente livres, e incluem apenas países de elevadíssima renda, e.g. Austrália e Canadá.
 
 
Conclusão: liberdade econômica é o paraíso; intervencionismo é o purgatório; socialismo é o inferno.
 

O Pombo Azul

Pessoal:
Esta historinha foi meu irmão quem mandou, bem típica do humor britânico. 
Disse ele que não é nova, mas poderia ser muito bem adaptada às condições atuais do Brasil...
Dei boas risadas quando li e, confesso, tenho minhas adaptações. 
Então repasso para que vocês se deliciem fazendo as suas!  De vez em quando, vale a pena deixar a inspiração solta.  Quem se habilita?
Abração,
JG
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O Pombo Azul
O prefeito de Londres estava muito preocupado com uma praga de pombos na City de Londres.  Ele não tinha como remover os pombos da cidade.  Toda Londres estava cheia de dejetos de pombos.  O povo londrino mal podia andar pelas calçadas ou dirigir pelas ruas.  Estava custando uma fortuna manter limpas as calçadas e as ruas.
Um dia, apareceu um homem na prefeitura e fez uma proposta ao prefeito:
Posso livrar sua linda cidade dessa praça de pombos sem qualquer custo para sua cidade, mas você tem que prometer que não vai fazer-me uma pergunta sequer – ou pagar-me um milhão de libras se fizer uma única pergunta.
O prefeito pensou a respeito e aceitou a proposta gratuita.  No dia seguinte, o homem subiu até o topo da Coluna de Nelson, abriu o paletó e libertou um pombo azul
O pombo azul alçou voo, deu uma volta no céu azul de Londres.  Todos os pombos de Londres viram o pombo azul e se reuniram atrás dele no ar.  E o seguiram quando ele voou na direção leste, para fora da cidade.  No dia seguinte, o pombo azul retornou sozinho para o homem no topo da Coluna de Nelson.
O prefeito ficou muito impressionado.  Para ele, o homem e o pombo azul haviam prestado um excelente, maravilhoso serviço ao livrar Londres da praga de pombos.  Mesmo o homem nada tendo pedido pelos seus serviços, o prefeito presenteou-o com um cheque de um milhão de libras.  Mesmo que tivessem acordado em não pagar nada, ele decidira pagar um milhão de libras só para fazer uma única pergunta.  O homem aceitou o dinheiro e disse ao prefeito para fazer a pergunta.  O prefeito perguntou:
– Você não teria aí um muçulmano azul?

QUADRILHEIROS OU NÃO

Excelente, Paulo
Nada como um profissional lúcido para enxergar os caminhos da podridão.
Por falar nisto, algumas Cassandras estão há meses em nossas listas, avisando que o julgamento do Mensalão seria revertido.  
Profetas assim só com conhecimento de causa, só sabendo de antemão que o jogo já estava com as cartas marcadas...  Ou será que madame Zizinha, aquela cartomante que “devolve seu amor perdido em três dias” está aqui entre nós e nem suspeitávamos disso?...
Abração,
JG
 
: QUADRILHEIROS OU NÃO
 
Para quem ainda tinha alguma dúvida!
 
Conforme vimos, a maioria dos membros do Supremo demonstrou que são tão corruptos quanto os quadrilheiros. Fica difícil contestar o epíteto de "canalhas" para os que cometeram semelhante barbárie jurídica. 

Um grande abraço,
Paulo Cadete
 
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REPASSO UMA EXPLICAÇÃO SIMPLES, LÓGICA E INTELIGENTE PARA AQUELES QUE TENTAM NÃO ADMITIR A VERDADE DOS FATOS.
(Os realces foram acrescentados ao texto do autor)

O CRIME DE QUADRILHA NO MENSALÂO

COSMO FERREIRA

Farei uma breve exposição, destinada aos leigos, para que a sociedade saiba exatamente do que cuida o recurso de embargos infringentes, pertinente ao mensalão, que será julgado pelo STE O Ministério Público Federal, pela voz do procurador-geral da República, acusou determinados réus da prática do crime de quadrilha. A maioria dos ministros condenou os acusados, a minoria, entendendo que o caso não era de crime de quadrilha, e sim de coautoria, os absolveu.

Uma vez que os réus obtiveram quatro votos favoráveis, eles exercitaram o direito ao manejo do recurso de embargos infringentes, em consequência, a questão pertinente ao crime de quadrilha terá um novo julgamento. A coautoria se dá, numa explicação singela, quando duas ou mais pessoas se juntam, de forma momentânea,passageira, para a prática do crime X. Fulano e
Beltrano combinaram a morte de Sicrano e efetuaram diversos disparos contra ele, culminando com a morte de Sicrano. Fulano e Beltrano são coautores do crime de homicídio. De outra banda, o crime de quadrilha ocorre quando quatro ou mais pessoas se associam, de forma estável e permanente, isto é, não momentânea,
para a prática de crimes.

No caso do mensalão, alguns réus se juntaram, conjugaram seus esforços para a prática de determinados crimes e outros tantos que fossem necessários, para a realização de um objetivo em comum. Neste caso, estão presentes as características da permanência e estabilidade, exigíveis, na esteira da doutrina e jurisprudência, para a ocorrência do crime de quadrilha. Qualquer manual de algibeira deslinda a diferença entre coautoria e crime de quadrilha. O caso mensalão é um exemplo de cátedra do crime de quadrilha. Desafortunadamente, veremos alguns ministros do STF desenharem um quadrado redondo.  

Cosmo Ferreira é advogado criminal e foi promotor
de Justiça e procurador regional da República.

A história do ódio no Brasil

, mano:
Entendo o seu ponto de vista.  Não posso falar por todos, mas posso falar por mim.  Há um erro de conceito, pelo menos no que me diz respeito: não é ódio, é indignação.  E muita indignação. 
Só sofismando muito ou com muita alienação cor-de-rosa não se percebe o que ocorre no Brasil.  Até porque está acontecendo a olhos vistos em boa parte da América Latina.  Quando princípios fundamentais de ética moral e social são sub-reptícia e intencionalmente deturpados, a reação, repito, não tem a ver com ódio, mas com indignação.
Grupos e pessoas com agendas políticas próprias, cooptadas ou compradas usam a liberdade das instituições para subvertê-las.  São como a liana, que cresce à sombra e proteção de uma árvore até que, por fim, termina por succocá-la.
O brasileiro é inseguro como consequência de muitos fatores. 
É refém de tudo: de vícios de criação, de privilégios coloniais (de que todo mundo reclama, mas não perde oportunidade quando se lhe aparece uma “boquinha”...), de leis intencionalmente dúbias, da demagogia barata, sempre propondo soluções simplistas e demagógicas, e até do próprio idioma.  Como não ser inseguro nesse ambiente movediço, nebuloso, incerto, onde nada é permanente e tudo está à venda, inclusive a honra?
A resposta a essa insegurança é tão insegura quanto o ambiente. 
Na ignorância e nos contornos indistintos de instituições, na insinceridade de políticos e nas mentiras crassas dos grupelhos de interesses (na quase totalidade, de interesses escusos), o brasileiro é empurrado para o complexo de inferioridade.  É convencido de que é vítima, um eterno explorado, nada mais que tabula rasa no qual, aí sim, esses grupelhos traçam suas cartilhas de ódios de todos os tipos, do racial à xenofobia.  É a diferença entre “os nós” e “os eles” levada ao extremo da intolerância, avalizada pela ignorância intencionalmente cultivada.
Então, para cúmulo do cinismo, vem esse papo de que quem é contra o atual estado de coisas está estimulando ódios, de que é contra porque não aceita a diminuição das diferenças na distribuição de renda. 
Desculpe, mano, isto é completamente falso. 
É como passar uma sentença sem tribunal baseado em sofismas muito bem engendrados por quem foi treinado exaustivamente para fazer exatamente isto, onde o que menos importa é a verdade. 
Por isto detesto patrulhas.  Principalmente pela proposição descarada de tentar o que fracassou em toda parte, sem um único exemplo de sucesso.  Repito: é muito descaramento propor como solução dos males do Brasil um tipo de regime cujo denominador comum é a falha trágica e fragorosa, o sacrifício de gerações para nada. 
Mas seus propositores não são idiotas.  Muito pelo contrário.  Se são inteligentes e sabem disto, das duas uma: ou, arraigados a suas crenças, ainda acham ser possível fazer dar certo ao sul do Equador, ou têm outro tipo de interesses, neste caso pessoais e inconfessáveis.
Parece que atribuir ao ódio a indignação natural contra os desmandos atuais nada mais é do que outro expediente da retórica desses grupos bem treinados... e assalariados.  Só que eu estou acordado, mano.  E reagirei a todo tipo de patrulha, pode apostar.
Não falo por ninguém.  Falo por mim: não tenho ódio, mas tenho desprezo por quem tem o descaramento de vender altruísmo para esconder instintos e interesses muito mais baixos.
Você, com seu idealismo e experiência de vida, respeito profundamente.  Esclareço-lhe abertamente para que meus pontos de vista não sejam confundidos.  Como seu amigo pessoal, devo isto a você.
Aqui e ali, minha indignação pode ir além da propriedade ou mesmo da educação.  Mas não confunda, por favor, ódio como indignação.  Como cidadão, como Maçom e como homem, tenho pleno direito a ela.  E a insurgir-me contra os que deturpam as coisas para implantar suas teorias, não importa como.
Abração,
JG
 
DDileto Irmão Boareto;
Não esperava menos de vossa lúcida, arguta e ponderada mente. Parabéns pelas excelentes considerações e pela coragem de colocar "o dedo na ferida" de todos nós.
Deixo-lhe a sugestão e proposta de abordarmos a questão em loja, na forma de uma exposição ao quadro geral da UT, feita por vós na data que melhor lhe aprouver. Apenas marque a data que garanto a apresentação.
Vossa presença é extremamente necessária e bem vinda.
TFA
Magalhães.


Em quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014, Boareto Alvaro <boaretomendes@yahoo.com.br> escreveu:
>    Prezados IIr.'.,
>    é triste, mas tenho que admitir ser verdade. Realmente todos nós acabamos nos envolvendo nessa roda de ódio. Na verdade, nós maçons, devemos combater cotidianamente esse vício com a reflexão e tentando incessantemente praticar a tolerância, a solidariedade, respeitar a liberdade alheia para atingirmos a igualdade como IIr.'. em um mundo onde a "luz do Templo irradia sobre todo o Universo, pregando o advento de uma humanidade melhor e mais esclarecida". Este conceito teórico idealístico pregado adequada e insistentemente pela nossa Ordem é a proposição real para nos desviarmos dessa "cultura cíclica do ódio". Todavia, implementá-lo no mundo real realmente é um desafio que, infelizmente, reconheço não estarmos preparado (e eu em especial assumo tristemente minha incopetência).
>    Qual seria a solução? Boa pergunta, para a qual cofesso - mais uma vez infelizmente, não ter uma boa ou adequada resposta. Talvez por isso seja uma boa proposição que todos nós reflitamos e levemos essas reflexões para nosso Templo (onde a luz irradia) de forma recorrente e iterativa. Quem sabe essa insistência (e tem que ser insistentemente - perdôem-me a redundância) não propricie a formação de uma EGREGORA MAIOR    que faça brotar uma "luz no fundo do nosso POÇO EXISTENCIAL". Como maçons temos que estudar incessantemente os problemas da humanidade e propor-lhes soluções pacíficas, logo o ódio não é uma opção!
>
>   Assim, entendo ainda que o estudo individual não nos levará neste momento a lugar algum, pois como indivíduos estamos circuscritos nesse CICLO ODIOSO e, dessa forma, nosso intelecto e alma estão turvados pela maldade! Somente a EGREGORA IRMANADA da Ordem maçônica pode nos iluminar com a sabedoria do Delta Luminoso.
>   Obrigado ao Ir.'. que enviou esta mensagem. Em meu humilde entendimento ele inseriu uma questão de ordem que tem um grande potencial de dar partida a uam real revolução de ordem ideológica.
>    Que o GADU nos ilumine e guarde.
>    Meu sempre forte TFA,
>    Álvaro.
>
>
> Em Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 20:20, Fernando Magalhães <magallegal@ibest.com.br> escreveu:
> Excepcional texto!
> Parabéns e obrigado pelo envio, Irmão André Luiz.
> Esclarecedor da atual situação que nos envolve e assola, ameaçando o equilibrio e o bom senso de todos; inclusive daqueles que se consideram livres e de bons costumes; justos e perfeitos...
> Leitura obrigatória.
> TFA

>
>
> Esta matéria é esclarecedora.
>>

>>
>> A história do ódio no Brasil
>>
>> qui, 27/02/2014 - 09:58
>>
>> Do Gluck Project
>>
> A história do ódio no Brasil
> por Fred Di Giacomo
>
> “Achamos que somos um bando de gente pacífica cercados por pessoas violentas”. A frase que bem define o brasileiro e o ódio no qual estamos imersos é do historiador Leandro Karnal. A ideia de que nós, nossas famílias ou nossa cidade são um poço de civilidade em meio a um país bárbaro é comum no Brasil. O “mito do homem cordial”, costumeiramente mal interpretado, acabou virando o mito do “cidadão de bem amável e simpático”. Pena que isso seja uma mentira. “O homem cordial não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva”, explica o sociólogo Antônio Cândido. O brasileiro se obriga a ser simpático com os colegas de trabalho, a receber bem a visita indesejada e a oferecer o pedaço do chocolate para o estranho no ônibus. Depois fala mal de todos pelas costas, muito educadamente.
> Olhemos o dicionário: cordial significa referente ou próprio do coração. Ou seja, significa ser mais sentimental e menos racional. Mas o ódio também é um sentimento, assim como o amor.  (Aliás os neurocientistas têm descoberto que ambos sentimentos ativam as mesmas partes do cérebro.) Nós odiamos e amamos com a mesma facilidade. Dizemos que “gostaríamos de morar num país civilizado como a Alemanha ou os Estados Unidos, mas que aqui no Brasil não dá para ser sério.” Queremos resolver tudo num passe de mágica. Se o político é corrupto devemos tirar ele do poder à força, mas se vamos para rua e “fazemos balbúrdia” devemos ser espancados e se somos espancados indevidamente, o policial deve ser morto e assim seguimos nossa espiral de ódio e de comportamentos irracionais, pedindo que “cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dele”, como a rainha louca de Alice no País das Maravilhas. Ninguém para 5 segundos para pensar no que fala ou no que comenta na internet. Grita-se muito alto e depois volta-se para a sala para comer o jantar. Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão. Não gostamos de refletir, não gostamos de lembrar em quem votamos na última eleição e não gostamos de procurar a saída que vai demorar mais tempo, mas será mais eficiente. Com escreveu  Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil“,  o criador do termo “homem cordial” : “No Brasil, pode dizer-se que só excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários puramente dedica­dos a interesses objetivos e fundados nesses interesses. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares que encontram seu ambiente pró­prio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação im­pessoal” Ou seja, desde o começo do Brasil todo mundo tem pensando apenas no próprio umbigo e leva as coisas públicas como coisa familiar. Somos uma grande família, onde todos se amam.
>> O já citado Leandro Karnal diz que os livros de história brasileiros nunca usam o termo guerra civil em suas páginas. Preferimos dizer que guerras que duraram 10 anos (como a Farroupilha) foram revoltas. Foram “insurreições”. O termo “guerra civil” nos parece muito “exagerado”, muito “violento” para um povo tão “pacífico”. A verdade é que nunca fomos pacíficos. A história do Brasil é marcada sempre por violência, torturas e conflitos. As decapitações que chocam nos presídios eram moda há séculos e foram aplicadas em praça pública para servir de exemplo nos casos de Tiradentes e Zumbi. As cabeças dos bandidos de Lampião ficaram expostas em museu por anos. Por aqui, achamos que todos os problemas podem ser resolvidos com uma piada ou com uma pedrada. Se o papo informal não funciona devemos “matar” o outro. Duvida? Basta lembrar que por aqui a república foi proclamada por um golpe militar. E que golpes e revoluções “parecem ser a única solução possível para consertar esse país”. A força é a única opção para fazer o outro entender que sua ideia é melhor que a dele? O debate saudável e a democracia parecem ideias muito novas e frágeis para nosso país.
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>> Em 30 anos, tivemos um crescimento de cerca de 502% na taxa de homicídios no Brasil. Só em 2012 os homicídios cresceram 8%. A maior parte dos comentários raivosos que se lê e se ouve prega que para resolver esse problema devemos empregar mais violência. Se você não concorda “deve adotar um bandido”. Não existe a possibilidade de ser contra o bandido e contra a violência ao mesmo tempo.  Na minha opinião, primeiro devemos entender a violência e depois --