Genialidade não é para qualquer um. Aparício Torelli era
genial, verdadeiramente genial. Uma das frases deliciosas dele estava
no expediente do jornal: “Um jornal sério não vive de expedientes.”
Partidos políticos também não deveriam viver de expedientes...
Apreciem o Barão de Itataré, título em homenagem à batalha que nunca houve!
Apreciem o Barão de Itataré, título em homenagem à batalha que nunca houve!
O que se leva desta vida é a vida que a gente leva é uma das frases antológicas de Barão de Itararé.
Frases impagáveis do Barão de Itararé
Criador do jornal A Manha,
o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava
ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais. Ele não
era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou o
primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos.
Costumava dizer que "quando pobre come frango, um dos dois está doente".
Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto. Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971) merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou Barão de Itararé, O Humorista da Democracia (Brasiliense, 72 páginas). O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.
Quatro anos depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo Barão de Itararé, Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar. No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia:
Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto. Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971) merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou Barão de Itararé, O Humorista da Democracia (Brasiliense, 72 páginas). O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.
Quatro anos depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo Barão de Itararé, Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar. No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia:
O uísque é uma cachaça metida a besta.
O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.
A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.
Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário