quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Notícia nada agradavel

Já falei sobre isso, Mano.  Provavelmente você não leu para dizer essa asneira.  Isto é estupidez e você já recebeu muita bronca por causa disso.  Como suas teorias, é só teoria.
Pra começar, só existe liberdade se houver disciplina.  Aliás, ela é tão férrea nos regimes fajutos que você defende que lá a disciplina foi levada muito além dos limites.
Não, você não conhece nada de disciplina militar.  Eu conheço.  Fui aluno do CMRJ por oito anos.  E, ao chegar ao científico, minha turma foi convidada pelos professores a conhecer diretórios políticos.  Eu conheci diversos.  Escolhi a tendência que me pareceu mais condizente com o que eu acreditava.
“Impossível formar um homem livre dessa forma”, disse você.  
Isso é mais do que besteira: é um insulto crasso e mal-educado.  Uma generalização cretina. 
Eu sou um homem livre.  Jamais tive que engolir qualquer coisa.  Paguei o preço que deveria e estou disposto a pagar quantas vezes for necessário.
É por isto que digo que gente como você está apartada da realidade.
Suas observações são tão disparatadas que mal dá para acreditar. 
Olhe só: Observe um detalhe [:] Brasil ficou sem uma juventude politizada, na Ditaduras Militar. Veja os mesmos personagens de 50 anos atrás tem estado no governo de todo o país. Nós não temos tido líderes novos.”
Camarada, você está misturando pato no tucupi com entupir o c... do pato!
Nós nunca tivemos uma juventude tão politizada quanto no tempo do regime militar, que você e outros tantos doutrinários, chamam de “ditadura”.  Toda a atual geração de jornalistas, atores e intelectuais – de Hélio Bicudo a Chico Buarque, só para citar dois exemplos – é produto daquela época.  OU assumiu posições claras, como Millôr Fernandes,Hélio Fernandes e Élio Gaspari.  Como é que você acha que toda uma geração gritou “diretas já!”, para só depois descobrir que tinha caído no conto do vigário...
E mais: esses, como o sarna dos marimbondos de fogo, sempre comensais do poder instalado, estão lá porque foram cooptados pela PeTralhada hipócrita, que os denegria e que hoje, fazendo o mesmo que eles faziam, senão pior, os aplaudem.  Máxima de Lênin, não é? “Acuse os outros de fazer o que você faz...”
Ah, liderança não “se forma”.  Ela é natural ou consequência de circunstâncias que permitem qualidades individuais surgirem.  Não é produto de conchavos.  Seu amado el ratón, apesar de ser um escroto de marca maior, tinha inegavelmente liderança.  Às custas alheias, mas tinha.  Pena que não fosse decente.
Sou livre, Mano.  Livre produto de uma educação militar, respeitosa, equilibrada, diversificada e libertária.  Coisa que sua mente preconceituosa não consegue admitir simplesmente porque não se coaduna com suas quimeras prediletas.




Q.`. Ir.`.João Guilherme:
Com a disciplina militar não se fazem homens livres. Não cursei magistério. Assim como o diz aqui anteriormente tive namoradas cursando magistério, e uma Irmã que também o fez, e sou casado com uma professora. Mais isso não me da a mim os conhecimentos para discutir formas de educação. Conheço um pouco do que e a disciplina militar. Sei o que e um Colégio Militar. Sei seu tipo de ensino, e quais são suas exigências. Nos temos que educar para ter homens livres e não que obedeçam cegamente. E impossível formar um homem livre dentro de uma forma.Se deve creio buscar outra forma para resolver o problema. Parece-me salvo melhor opinião, que por ai está errado.Realmente e a mim que estas coisas me chamam a atenção porque estou pensando não em hoje, si não em amanha.Observe um detalhe Brasil ficou sem uma juventude politizada, na Ditaduras Militar.veja os mesmos personagem de 50 anos atrás tem estado no governo de todo o país.Nos não temos tido líderes novos. E e necessário sempre estar formando novos líderes.
TFA
Silvio J. Molina

No dia 27 de Janeiro de 2014 às 10:07, João Guilherme <jg.infyarte@uol.com.br> escreveu:
E qual é o problema?  
Ah, que cunho opressor é o cacete.  Vai ver que em ambiente disciplinado não há lugar para chacrinha demagógica, só para estudo.  Será isso?
Daiany, líder estudantil...  Ah, vai ver que é outra Lindbergh de saias, que está a fim de arrumar uma boca, como o tal, para não ter que trabalhar de verdade...
Líder estudantil...  Brincadeira!
Só mesmo você para repassar essas coisas, Silvio...
Abraços,
JG


De: projmaconariaoperativa@googlegroups.com [mailto:projmaconariaoperativa@googlegroups.comEm nome de Silvio Julian Molina
Enviada em: domingo, 26 de janeiro de 2014 21:23
Para: projmaconariaoperativa@googlegroups.com
Assunto: {projmaconariaoperati} Noticia nada agradavel


26 de Janeiro de 2014 - 8h41

Daiany Macêdo: Militarização do ensino público em Goiás


A Secretaria Estadual de Educação de Goiás decidiu colocar a Polícia Militar para administrar dez escolas públicas, como forma de combater a violência na sala de aula. Os pais dos alunos terão de pagar por isso. Leia o artigo de opinião abaixo de uma das líderes estudantis de Goiás, Daiany Macêdo*, falando sobre a iniciativa e seu cunho opressor.


Na última semana a secretaria de Educação do Estado de Goiás anunciou o acordo fechado com a secretaria de Segurança Pública, em especifico, com a Polícia Militar (PM), dando autonomia para que a PM passe a administrar escolas estaduais. Inicialmente, a ação dos militares será em 10 escolas que se encontram em lugares periféricos ou com grandes índices de violência.

Os estudantes não apoiam a iniciativa da secretaria, acreditamos que ao invés de investir em uma educação desigual e opressora, a secretaria deveria investir em uma educação acessível. Como é hoje, muitas pessoas não tem condições de pagar de 500,00 a 600,00 reais em uniformes, livros didáticos que não são oferecidos pela secretaria, além da taxa mensal de R$ 50,00 reais e anual de R$ 100,00 para renovação de matrículas.

Os estudantes secundaristas de Goiás precisam de melhoria no ensino e não a sua privatização – e muito menos o monopólio militar. O movimento social goiano e os estudantes cobrarão satisfações, pois sabemos que a educação militarizada não forma cidadãos e cidadãs com opinião. Não nos representa um modelo que nos cause transtornos diversos e que nos aliene a receber ordens de um sistema repressor e opressor.

É preciso entender que com o novo acordo, boa parte dos educadores será militar, cumprindo medidas disciplinares por alguma ação de irregularidade cometida em seus ambientes de trabalho. Não há, por exemplo, liberdade de organização estudantil dentro das unidades de ensino administradas pela PM, somos treinados para obedecer e não ter cores ou vida.
Está aberto o chamado de que Educação não é mercadoria, não aceitaremos nenhuma forma de resquícios da “ditadura militar” nas escolas em Goiás!

*Daiany Macêdo é ex-estudante do Colégio da Polícia Militar Polivalente Modelo Vasco dos Reis e Secretária da União Goiana dos Estudantes Secundaristas (Uges).
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